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Gabriela Souza
As aventuras do bruxinho influenciam a vida de milhares de crianças e adolescentes no mundo todo

A obra Harry Potter, de J. K. Rowling é reconhecida mundialmente, os sete livros da série venderam cerca de 400 milhões de exemplares. O sucesso não foi menor nas telonas, desde o lançamento do primeiro filme o bruxinho se torna líder de bilheteria. As seis megaproduções lançadas até 2009 arrecadaram 5,4 bilhões de dólares e encheram os cofres da Warner Bros. A trama da série causa polêmica. Psicólogos discutem se a influência da série é importante e construtiva no desenvolvimento dos pequenos fãs.

Enquanto a parte 1 do último filme bate recordes de bilheteria, já são mais de 615 milhões de dólares arrecadados no mundo todo. Os fãs que assistiram ao filme não aguentam esperar a parte 2, com previsão de estréia para julho de 2011, e estão relendo o livro para diminuir a ansiedade. Apesar de já saberem o final, a expectativa para o fim da história só aumenta.

Segundo Vinícius Henriques, fã incondicional de Harry Potter, o final do livro deixou a desejar. ‘’Espero que o fim seja fiel ao livro, apesar de não gostar muito do final do livro, a autora foi muito rápida. Para uma obra tão grande como essa, o final merecia, no mínimo, mais dois capítulos. Pode ser que o último filme venha a consertar essa falha’’, esbravejou Henriques.

As crianças também desfrutam das aventuras de Harry e dos dilemas que se instauram na trama. Caracterizado de Harry Potter na estréia da I parte do filme Relíquias da Morte, João Victor ferreira, 7, declara sua admiração pelo Bruxinho. “Eu gosto do Harry porque ele é do bem e vai destruir os bruxos do mal”, falou convincente.

Valores

Segundo alguns fãs, a obra marcou de tal maneira a geração, que os valores e as características dos personagens principais foram captados e de alguma forma incutidos na vida deles. “Quando lançou o primeiro filme ainda era criança e hoje percebo como a série mudou a minha infância, o quanto me identifico com a história e o quanto guardei de cada personagem, mesmo entendendo se tratar de uma obra ficcional”, observou Júlia Almada.

Alguns psicólogos acreditam que a influência da série na geração não acrescenta algo construtivo ao desenvolvimento dos fãs infanto-juvenis, e que é bobagem acreditar em magia e superstição. Outros, dizem que a J. K. Rowling soube contar uma história que incute mais valores do que peripécias, valores como lealdade, amizade e altruísmo.

Porém, o psicólogo e teólogo Erasmo Vieira, não vê a ficção como instrumento de influência para a geração. “Desde que o mundo é mundo, sempre se contou histórias fantasiosas, da branca de neve, da bela adormecida e que nunca influenciaram em nada. Na verdade, esses filmes são uma ótima oportunidade para os pais operarem um direcionamento educacional, para fazerem e estabelecerem uma escolha daquilo que é nocivo, daquilo que é natural ou até criativo para seus filhos. Particularmente, não vejo a história como algo ruim”, pontuou Vieira.

3D

O filme “Harry Potter e as Relíquias da Morte” parte 1, seria lançado na versão 3D. Porém, em cima da hora, foi cancelado pela Warner Bros. pelo descontentamento da produção por conta da qualidade insatisfatória que seria transmitida devido ao formato da versão. “Decepcionei-me com o cancelamento, seria melhor ter a versão 3D, mas entendo a produção, foi melhor assim”, concluiu Júlia.

Já o fã Rodrigo Alves gostou da decisão e espera que a segunda parte do filme final seja toda no novo formato. “Sempre fico chateado com os filmes em versão 3D, pois fazem apenas poucas partes e não o filme inteiro no formato. Prefiro que a primeira parte de Harry saia agora, do que ter que esperar mais tempo para ver pequenas partes em 3D”, disse.
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LEIA MAIS:
Conheça a história de Harry Potter:
Fãs preferem os livros para conhecer melhor a história:

ASSISTA:

Harry Potter e o final da história:

Veja o que a fã e estudante de RTV, Juane Vaillant, achou do fim da história



Harry Potter e a divisão do filme em duas partes:

Confira a opinião de Juane Vaillant



Conheça o Parque temático de Harry Potter:


Em uma tentativa de tornar real a história do bruxinho, foi criado um parque temático, O Mundo Mágico de Harry Potter, localizado dentro do parque Islands of Adventure, em Orlando, nos Estados Unidos. O parque segue a mesma fantasia narrada nos livros de J. K. Rowling. Confira todas as atrações no site oficial do parque.

http://www.universalorlando.com/harrypotter/

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Gabriela Souza

As publicações iniciadas em 1997 e concluídas em 2007, e os filmes, cujo primeiro entrou em cartaz em 2001, proporcionaram aos fãs a oportunidade de amadurecer junto ao romance, tanto da perspectiva da evolução da história quanto da evolução do filme.

No que se refere à linguagem audiovisual, o que se vê de diferença entre o primeiro filme Harry Potter e a Pedra Filosofal, e a primeira parte do último, Harry Potter e as Relíquias da Morte, é a excepcionalidade do último no que se refere à fidelidade à narrativa do livro. “A divisão do filme em duas partes dispensou a necessidade de muitos cortes, pois há tempo para que os acontecimentos sejam mostrados sem os atalhos usados nos outros filmes da série”, disse a fã Júlia Almada.

Não é fácil adaptar a história de um livro para a linguagem do cinema. “Gosto mais dos livros, o filme é uma coisa, o livro é outra. Não tem como você passar tudo que tem em um livro para um filme”, disse Juane Vaillant, estudante de Rádio e Televisão. Segundo ela, os filmes deixam a desejar um pouco no clima de mistério que tem no livro, mas mesmo assim são ótimos, superproduções.

Os livros se diferem aos filmes pela riqueza de detalhes. O fã Vinícius Henrique prefere os livros por passar melhor a mensagem de cada parte. “Os filmes cortam muita coisa e também modificam. Deixam algumas partes sem muita clareza. Por exemplo, quem acompanha somente pelos filmes muitas vezes esquece alguns personagens”, contou.
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Gabriela Souza
Conheça a História:

Harry Potter e a Pedra Filosofal

Quando Harry Potter ainda era bebê seus pais foram assassinados por Voldemort, um bruxo das trevas, que não satisfeito tentou matá-lo também. Entretanto, ao contrário de Potter, foi o bruxo que foi destruído, apesar de muitos acreditarem que não tenha sido completamente, que ele está apenas fraco, tentando se recompor.

Potter passou a viver com os tios e descobriu que era bruxo. No seu décimo primeiro aniversário recebeu uma carta da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts o convidando para estudar lá. Então deixou a casa dos tios que não eram bruxos e que o maltratavam para conhecer o mundo da magia. Na escola, onde era famoso por ter sobrevivido ao Voldemort, ele conheceu Rony e Hermione, seus melhores amigos, e Lucius Malfoy, que durante toda a série, nunca gostou de Potter. Harry e seus dois amigos descobriram que existia um plano para roubar uma pedra que oferece ao seu dono a imortalidade, a Pedra Filosofal, e conseguiu impedir o roubo.

Harry Potter e a Câmara Secreta

Em seu segundo ano na escola de magia, aos doze anos de idade, Harry Potter é suspeito de ter aberto as portas da Câmara Secreta, onde, segundo as lendas, há um monstro capaz de acabar com todos os feiticeiros de “Meio Sangue” da Hogwarts. A câmara teria sido construída por Salazar Slytherin e apenas o seu herdeiro conseguiria abri-la. Muitos acreditam que Potter é o herdeiro, pois ele e Slytherin podem falar e entender a língua das cobras.

Lucius Malfoy e Voldemort fazem um feitiço que vitima Ginny Weasley,que é levada para a Câmara. Potter, através de uma passagem secreta, entra na Câmara e luta com Basilisk para salvar Ginny.

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

Harry Potter, aos treze anos de idade, cursa o terceiro ano da escola de magia. Sirius é acusado de ter traído os pais de Potter, ele escapa da prisão e todos acreditam que ele virá atrás de Harry. No decorrer da história descobre-se que Black é inocente e que queria apenas esclarecer isso a Potter.

Harry Potter e o Cálice de Fogo

Haverá na escola de magia e feitiçaria, um Torneio Tribuxo. Para o evento, a escola hospeda alunos de Beauxbatons e Durmstrang. Herry Potter é impedido de tentar representar a escola no Torneio devido à sua idade, 14 anos. Entretanto o Cálice de Fogo escolhe o seu nome e o de Cedrico Diggory como representantes.

Além do torneio, há também um baile de inverno, que faz parte da tradição. E nele há um clima de interesse pelo sexo oposto e de ciúmes entre os adolescentes. Na prova final do torneio, Potter e Diggory são transportados para um cemitério. Lá, há uma armadilha preparada por Voldemort. Diggory morre e Potter tem uma pequena quantidade de seu sangue retirada para revitalizar Voldemort, que tenta matá-lo, mas fracassa. O bruxinho retorna a Hogwarts com o corpo de Diggory.

Harry Potter e a Ordem da Fênix

Harry Potter volta para Hogwartes e o diretor Albus Dumbledore, avisa aos alunos que Voldemort irá retornar. Com o apoio de seu padrinho “Sirius Black” e integrantes da Ordem da Fênix, Potter decide treinar, em segredo, seus amigos, para enfrentar o Lorde das Trevas.

Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Voldemort torna-se uma ameaça para os dois mundos, o dos bruxos e o dos não bruxos. Os alunos da escola, como adolescentes que são, estão com os hormônios à flor da pele. Entretanto, um deles se separa dos demais, pois sabe que haverá uma tragédia.

Dumbledore trabalha para preparar Potter para a batalha contra o Lorde das Trevas, e para auxiliá-lo, recruta o Professor Horácio Slughorn, por acreditar que ele tenha informações muito importantes. Afinal, é um velho amigo que possui muitos contatos e conhecimentos.

Harry Potter e as Relíquias da Morte

Harry, Rony e Hermione dão início a uma missão perigosa para achar e acabar com as Horcruxes, o segredo da imortalidade e destruição do Lorde das Trevas. Sozinhos, o trio passa a ter uma dependência mútua, pois no caminho há Forças das Trevas com objetivo de acabar com eles. Simultaneamente, o mundo da magia passa a oferecer perigo a todos os inimigos de Voldemort.

A guerra começou e os Comensais da Morte do Lorde das Trevas conseguiram o controle do Ministério da Magia e até da escola, assustando e capturando quem atravessar o seu caminho, seja quem for. Mesmo assim, eles ainda buscam Harry Potter, que para Voldemort, é o prêmio mais importante. Os Comensais da Morte saem em busca do bruxinho com ordens de levá-lo vivo.

Até então, a saída de Potter é encontrar as Horcruxes antes que os Comensais da Morte o encontrem. Mas, enquanto procura por pistas, Potter descobre a lenda das Relíquias da Morte, que, se for verdadeira, pode oferecer a Voldemort o poder que ele busca incansavelmente. Potter é “O menino que sobreviveu”. Seu passado já decidiu seu futuro. Ele não é mais apenas um menino. E já está perto da batalha final com Voldemort. Para qual se prepara desde que entrou na escola.
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Gabriela Souza

Independente aos 16 anos, buscou desenvolver e trabalhar sua aptidão na comunicação. Andou no escuro, mas com a certeza de que estava no caminho certo. O medo do amanhã é o que o encoraja. Sua história se reescreve como um editor de hábitos simples, com o gosto pelo silêncio, veloz em suas decisões e atitudes, baseadas em uma referência de valores fantástica. Consegue adorar e abominar as pessoas. Apesar de não ter inspirações, carrega um pouco de cada grande amigo que o ajudou.

Construiu uma carreira sólida e, hoje, a busca por uma família saudável é o que o motiva. Dribla o tempo escasso para estar com as três filhas. Além do retorno proporcionado pelo seu trabalho, é nelas em quem encontra seu objetivo de vida. “Quero ser o herói das minhas três filhas”, este é Mário Fernando Souza, 40 anos, reconhecido como o editor das revistas Comunhão, ES Brasil, Prodfor, Super Ilha e diretor da Next Editorial.

Começou sua carreira como locutor. Na rádio Antena 1, pôde ter o privilégio de ser o primeiro profissional a integrar um rede via satélite de São Paulo para mais de 30 rádios no Brasil. Em 1990, teve o prazer de ser a primeira voz na rádio que ajudou a construir, a Antena 1 de Vitória. Estudou publicidade na Escola Superior de Propaganda e Marketing, ESPM, e começou a conduzir um trabalho que gerenciava conteúdo. A partir de então, especializou-se em Marketing Editorial que o habilitou ao exercício do Jornalismo.

A Next Editorial existe há 15 anos, e sob a direção de Mário Fernando tem conquistado o mercado pela qualidade através do segmento editorial. “Quando se fala em mídia segmentada, a Next Editorial é impar e praticamente sozinha no mercado”, disse. Dentre muitas reportagens marcantes que conduziu, relembra a matéria sobre mobilidade urbana publicada na ES Brasil. “Fizemos uma projeção com base em muita pesquisa, anunciando o estouro do caos do trânsito em Vitória, quando ele iria acontecer e muito antes dele se tornar eminente”. Com uma satisfação que emanava, contou que a matéria pautou vários veículos da mídia impressa, áudio e televisão por quase um mês, além de render prêmios.

Uma de suas maiores frustrações é acreditar que o seu produto jornalístico não se compara ao mercado ao qual está inserido. “Isso nos frustra porque fazemos o produto focado no Estado que mais cresce no Brasil, elaborando um produto segmentado para nichos absolutamente diferenciados, e não temos a pujança do mercado nos respaldando”, desabafou. Apesar das limitações, ele diz que suas frustrações são transformadas em satisfação com trabalho.

Dentre suas declarações, conta que o que a mídia oferece hoje não é mais o mesmo jornalismo do passado. Falta um componente que era essencial ao jornalista, o romantismo. “Sinto falta da loucura de Assis Chateaubriand, do empenho de Johannes Gutenberg, do entusiasmo de Artur Xexéo, tem que ter o algo mais”, exclamou.

Mário é um profissional que prima pela qualidade, busca competência e carrega em sua carreira jornalística uma bagagem notável. Trabalhou em várias rádios como a Cultura de Linhares e a Rede Antena 1. Trabalhou na agência de propaganda Imagem e Forma, na TV Leste de Governador Valadares, no jornal A Tribuna, tendo já prestado serviços para veículos de comunicação com a Folha de São Paulo, Correio Brasiliense, Rede Gazeta, Rede Record (Brasil) e na editora Abril. Dentre suas conquistas, ele destaca a edição de mais de 600 publicações.
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Gabriela Souza
Conhecido como repositor de energias, é rico em proteínas, vitaminas, fibras e ferro

O açaí é uma fruta que, gradativamente, tem ganhado espaço no Estado. Começou através dos surfistas, a beira das praias, passou a ser consumida pelos freqüentadores de academia e esportistas e, hoje, já não há mais um perfil específico dos adeptos a esse produto. Desde o início, o açaí foi utilizado com o intuito energético, já que é rico em proteínas, fibras, vitaminas, cálcio e ferro. A forma de consumo fica a gosto do cliente, seja como suco, sorvete, na tigela, gelatina, torta, vitamina, entre outras.

Devido ao seu gosto e textura peculiar, ou você ama, ou odeia consumir açaí. A estudante Mariana Costa disse que não consegue gostar do produto. “Já tomei várias vezes, mas não consigo me adaptar ao aspecto terroso que ele possui”, afirmou. Já a estudante Marina Ribeiro, tomaria todos os dias se fosse possível, de preferência, acrescentando morango e leite ninho. Existem ainda, aqueles que nunca experimentaram o produto, é o caso de Louise Maestri. “Nunca tomei açaí, não porque não goste, mas porque nunca tive curiosidade de conhecer”, analisou Louise.

O comerciante Darlon Pegoretti trabalha com esse produto há quatro anos e meio e possui dois pontos de comércio em Vitória. “É muito difícil trabalhar como comerciante de açaí, o consumidor capixaba não é bom, a concorrência existe em todo lugar, mas ele precisa saber onde procurar o produto de boa qualidade”, declarou. O custo do açaí é elevado, mas muitos comerciantes tentam lucrar acrescentando componentes como água ou uma fruta chamada Juçara que, misturada ao açaí, pode não ser percebida, mas possui qualidade inferior ao fruto do açaizeiro.

Valor calórico

Pegoretti ainda argumenta que a mídia começou a divulgar de forma demasiada e, muitas vezes, errônea dizendo que o açaí é altamente calórico e não recomendado para pessoas sedentárias. “Ele não é calórico de forma alguma. O problema é a inclusão dos chamados adicionais (Aveia, castanha, chocoball, granulado, leite condensado, paçoca, sucrilhos, leite em pó, entre outros) ao produto. Se a pessoa coloca banana, mel e granola, é claro que ele vai ficar calórico, mas 100g dele puro contém apenas 45 calorias”, esclareceu.

A professora de nutrição, Sheilian Mara, diz que o valor calórico do açaí depende da dieta habitual da pessoa. “Para quem tem uma dieta desregulada, juntamente com fast-foods, pizzas e outros alimentos, o açaí se tornará um elemento calórico, graças aos hábitos errados. É preciso entender a que o açaí está sendo associado para, então, saber se ele trará benefícios ou não de acordo com os interesses do indivíduo no consumo do produto”, avaliou.

O risco da doença de Chagas

O açaí não preparado de forma correta pode causar sérios riscos ao organismo de um indivíduo. O processo de trituração e congelamento não são suficientes para matar o protozoário Tripanosoma Cruzi, causador da doença de Chagas, mas sim, o processo de pasteurização. A contaminação feita através do tubo digestivo não é comum, porém, através do açaí e da cana-de-açúcar mostrou-se que isso é possível.

A doença de Chagas não tem cura. O professor de Bioquímica, Gamaliel Pires, mostra como o protozoário age no organismo. “O Tripanosoma Cruzi parasita o coração, mais especificamente, o músculo cardíaco, causando lesão e, consequentemente, o que se chama de cardiomegalia, que é o aumento do coração. A partir de então, ele já não tem força para bombear sangue e nutrir os tecidos do corpo”, explicou. Apesar de não possuir cura, o indivíduo pode viver mais de 30 anos com a doença, depende do organismo de cada um, pois, com o tempo, a doença se torna crônica.

O professor orienta saber quem é a fonte que fornece a matéria prima e também tranqüiliza o consumidor. “Hoje em dia todo mundo toma açaí, e o número de pessoas que morrem dessa doença é pouco, não é uma doença comum. Além disso, são muitas as etapas até a contaminação de um indivíduo, não é um processo simples, depende de vários fatores”, contou. Os sintomas da doença são fadiga e cansaço e as áreas de maior ocorrência dos casos são na região Norte e na Bahia.

Conheça a lenda

No local onde existe o açaizeiro, no Pará, existia uma tribo indígena. Nesse período a tribo passava por dificuldades na obtenção de alimentos para todos. Diante disso, o cacique da tribo determinou que todas as crianças que nascessem a partir daquela data deveriam ser sacrificadas. A filha do cacique, Iaça, deu a luz um filho ainda nesse momento, mas ele também não poupou a vida de seu próprio neto.

Ela sentia muitas saudades do filho, foi quando ouviu um choro de um bebê que vinha de uma palmeira. Quando se aproximou, viu que era seu filho, porém, ao abraçá-lo, ele desapareceu. O cacique, sentindo falta da presença da filha, foi procurá-la e a encontrou morta, abraçada a uma palmeira e olhando os frutos escuros que nela havia. Percebeu, então, que esse era o alimento do qual a tribo necessitava. Imediatamente suspendeu a ordem de sacrificar os bebês e, em homenagem a ela, deu ao fruto o nome de Açaí, Iaça ao contrário.
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Gabriela Souza
Harmonia, acordes, melodia e ritmo são estruturas que compõem tanto o cenário erudito quanto o da Música Popular Brasileira. Apesar de o embasamento teórico ser o mesmo, o ouvido percebe o contraste das formas que são tomadas quando se toca um e outro. Enquanto o primeiro preza pelo exato e consonante, a MPB permite criar a partir do que já existe, improvisar, além de mostrar o gingado peculiar, inerente ao seu ritmo.

Movida, principalmente, por instrumentos eletrônicos, de corda e piano, a MPB encontra-se nas camadas mais simples da sociedade. Hoje, o momento é do Funk, que movimenta milhares de jovens de todo o país, seja ele de classe baixa ou classe alta. Segundo a professora de percepção e ritmo, Sandra Miranda, a MPB cada vez mais tem tomado proporções maiores. “Você percebe quando uma música é feita no laboratório e quando é feita no morro, da própria realidade do país, e isso é fantástico, afirmou a professora.

A música brasileira é uma miscelânia, ou seja, uma gama de conteúdos variados expostos a sociedade. É preciso, porém, ser seletivo para absorver um produto elaborado e harmonicamente estruturado. “Existem dois tipos de música popular. O primeiro é acadêmico, para apreciar tecnicamente, o segundo, é aquele que te faz descontrair”, disse Thiago Pessanha, estudante do curso técnico de MPB da Faculdade de Música do Espírito Santo, Fames.

A professora de MPB, Luciana Castelo, diz que hoje o brasileiro aceita tudo o que é oferecido, há uma banalização do que realmente é música, porque perderam princípios, conceitos e moralidade para exigir produto de qualidade. “Não acho que ela é valorizada porque o que a grande massa gosta é do balanço, da batida da música, se colocar isso em números, a MPB que vende não é a do Tom Jobim, do Chico Buarque, mas é a dos cantores do Funk, que ainda precisam melhorar suas técnicas e letras”, contou a professora Luciana.

Samba

O Samba é uma vertente que encanta de tal maneira instrumentistas e dançarinos da MPB. Passou por várias direções como o Samba-canção, o Carnavalesco e o Sambalanço, até estourar nas rádios com compositores e cantores como Martinho da Vila, Bezerra da Silva, Clara Nunes e Beth Carvalho. Após esse período, o Samba retoma seu cenário sob a forma de pagode, com uma linguagem mais popular e novos instrumentos. Hoje, é o gênero musical que melhor representa a música popular brasileira.

Os sucessos da MPB

O marco da história se deu com a junção de dois ritmos musicais, o lundu e a modinha. O primeiro caracteriza-se por uma batida forte e dançante, o segundo, é erudito e melancólico. No decorrer do tempo, surgem vários gêneros dentro da MPB segundo as conjunturas presentes do momento, como a Bossa Nova, o Sertanejo, o Chorinho e o Samba-canção.

No século XIX, o Chorinho ganhou o seu espaço com o sucesso da marchinha carnavalesca ô abre alas composta pela cantora Chiquinha Gonzaga. O Samba aparece no século XX, com gravações do compositor Pixinguinha. Com um caráter mais sofisticado e suave, surge, na década de 50, a Bossa Nova. Diferente de outros gêneros, a Bossa fez sucesso no exterior com Tom Jobim e João Gilberto. Neste momento, aparecem personalidades como Milton Nascimento, Elis Regina, Chico Buarque, Caetano Veloso, com o Festival de MPB organizado pela TV Record, que começava a popularizar-se.

Com sucessivas apresentações em boates e bares das grandes cidades, destaca-se Maria Bethânia. Além dela, também surgem personalidades como Djavan, Cazuza, Tim Maia e Raul Seixas. A partir dos anos 80, sob fortes influências de outros países, vários estilos musicais ganham evidência no país. No Rock, destaque para Paralamas do Sucesso, Legião Urbana e Rita Lee. No Rap, ganha visibilidade os cantores Gabriel, o pensador, O Rappa e o grupo Planet Hemp. E as duplas Leandro e Leonardo e Chitãozinho e Xororó, compõem o cenário da música sertaneja.

Lançamento do filme “Uma Noite em 67”

Promovido pelo Festival Rumo Estação Cinema, Rec, o Filme Uma Noite em 67, dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, relata o III Festival de Música Popular Brasileira organizado pela Tv Record. Na disputa, estavam Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Edu Lobo e Sérgio Ricardo. Com a utilização de imagens originais, o filme registra as principais conjunturas da época vividas pela sociedade, como a ditadura e a proeminência do Tropicalismo.
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Gabriela Souza
Após o surgimento de novas tecnologias para a publicação de conteúdo como a internet, o processo de produção, edição e impressão de livros na forma convencional se tornou questionável. Além da velocidade e facilidade de acesso a informação, a digitalização do material impresso é uma forma de preservação da memória cultural, pois evita que os livros se estraguem nas prateleiras das bibliotecas devido as más condições de armazenamento. Por outro lado, apenas uma pequena parte da população tem acesso à internet. Ou seja, só terá acesso ao conteúdo digital quem possuir a tecnologia necessária para isso.

Daqui a algum tempo, os aparelhos que estão em alta no mercado e custam muito caro, serão baratos. As novas tecnologias chegam caras, mas com o tempo se tornarão mais acessíveis as pessoas, é o que diz o professor de Tecnologias da Comunicação de uma instituição de ensino superior, Roberto Teixeira. “A tendência é as tecnologias virem e participarem do cotidiano da sociedade sem elas nem perceberem as mudanças. Mas, na verdade, o que mudará será apenas o suporte, ou seja, a forma e o meio com o qual o conteúdo dos livros será passado as pessoas”, afirma o professor.

Essas novas tecnologias podem ser exemplificadas por dois aparelhos que podem em muito facilitar a vida das pessoas nesse sentido: O Ipad que, dentre várias funcionalidades, possui o aplicativo iBooks para a leitura de arquivos em formato digital. E o Kindle, que pode transformar textos escritos em textos falados e armazenar até cerca de 1.500 livros, é uma referência para a leitura digital, além de servir para outros fins. Com toda essa facilidade de armazenar, transferir e obter o conteúdo de livros eletrônicos é que se instauram as discussões a respeito do futuro do livro.

O professor Roberto Teixeira observa que os livros ainda vão durar um bom tempo, simplesmente porque as pessoas gostam de ler e de manusear o livro. “Ele carrega um peso de sentimento muito grande, talvez, por esse motivo, acredito que o tempo de vida útil dele será mais duradouro do que o tempo dos jornais, por exemplo. Mas, se um dia a publicação de livros acabar, ainda poderá haver lugares onde eles existam, porém, em proporções menores”, completa Teixeira.

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Gabriela Souza
Consumidores afirmam desconhecer o quanto de imposto é embutido no preço dos produtos
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A cesta básica capixaba é a terceira mais cara do país e está à frente de grandes capitais como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza, é o que registra o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, Dieese. A cesta nacional é composta por arroz, feijão, farinha de mandioca, carne de boi, manteiga, leite, óleo de soja, açúcar, batata inglesa, tomate, banana prata, pão francês e pó de café. Nesses produtos, são levados em conta a incidência de tributos como Contribuição para o Financimento da Seguridade Social, Cofins; Programa de Integração Social, PIS, ambos de competência da União, e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, ICMS, este de competência dos Estados.

Apesar da cesta básica capixaba ser uma das mais caras do país, consumidores afirmam desconhecer o quanto de imposto é embutido no preço dos produtos, é o que relata o engenheiro mecânico Pedro Ferraz. “Enquanto consumidor, sei que a carga tributária é alta, mas não tenho a consciência de vincular as variações de custo de um produto básico com a carga tributária que está embutida nele, porque o aumento dos valores pode ter sido por causa da safra, ou por causa do preço da importação, ou seja, por vários fatores”, disse Ferraz.

A operadora de caixa de um supermercado em Vitória, Josiele Paz, diz que o consumidor sente essa oscilação de custo na hora de pagar. “Constantemente as pessoas deixam de comprar alimentos por ver que a conta ultrapassou o que eles haviam esperado, até mesmo quando vão pagar com o cartão. Mas eles tiram as mercadorias que não são tão importantes, porque os alimentos básicos, o consumidor não pode deixar”, afirmou Josiele.

Em recente pesquisa realizada em dez capitais brasileiras pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, IPEA, indicou que a carga tributária incidente sobre os alimentos da cesta básica é o principal fator que mantém a desigualdade social e de pobreza no Brasil. A pesquisa evidenciou que nas regiões metropolitanas de Fortaleza, Salvador e Belém a carga tributária sobre a cesta básica atinge o patamar de 16,2%. Nas regiões de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Goiânia e Recife esse índice representou 13,48% do custo final dos alimentos.

O economista Geraldo Harb analisa a pesquisa e demonstra o quanto a classe mais pobre é penalizada. “O estudo mostra que se o Governo, Federal e Estadual, implementasse a isenção dos impostos para a cesta básica, o ganho real para as camadas mais pobres da sociedade seria de 8%, enquanto que a arrecadação tributária diminuiria apenas 6%. Com isso, o Brasil desenvolveria uma política de distribuição de renda mais justa e equânime”, observou o economista.
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Gabriela Souza
Oftalmologia e cortes de cabelo foram algumas especialidades disponíveis no evento
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O 2º Ação Morada foi realizado pela Igreja Batista em Morada de Camburi no dia 15 de maio de 2010 na quadra de esportes do bairro de Goiabeiras. Este evento ofereceu vários serviços à comunidade, como na área médica: massoterapia, fisioterapia, enfermagem (prevenção de mama, aferição de pressão e glicose), fonoaudiologia, pediatria, oftalmologia; na área de beleza: corte de cabelo, curso de maquiagem; na área jurídica e também um trabalho com as crianças do bairro realizado pelo ministério infantil da igreja. Foram 220 fichas preenchidas pela comunidade e a especialidade mais procurada foi a oftalmologia com 72 pedidos.

O objetivo do evento é estreitar o laço com a comunidade, para que ela veja a igreja também no âmbito social, não somente com interesse em ganhar vidas para Cristo, mas também, com interesse nas pessoas, no que elas são e em seu dia-a-dia. Segundo o coordenador do Ação Morada, Rodrigo Bayer, esse trabalho é um start para que Morada de Camburi possa realizar mais eventos com esse intuito. “Os dados das pessoas estão sendo coletados, exatamente para que a gente continue em contato com a comunidade e posteriormente ofereça serviços não só sociais, mas também cursos de capacitação, que vão trazer a comunidade crescimento e desenvolvimento social”, afirmou Bayer.

A idéia não é fazer o evento somente pelo assistencialismo, mas sim, fazer um trabalho em que Jesus seja conhecido pela comunidade. Nesse sentido, cada pessoa que usufruiu dos serviços do Ação Morada preencheu uma ficha, a partir de então, a igreja pode fazer um contato pós evento, na tentativa de continuar atendendo as pessoas através dos ministérios da igreja. Segundo o pastor Marcelo Paoli, essa proposta ainda está sendo entendida pelos moradores do bairro. “A visão que eles têm é a de que ficamos em um lugar fechado e sem acesso, e como estamos vindo ao encontro da comunidade, eles estão percebendo que nós estamos perto e que nos importamos com eles”, declarou o pastor.

Foi uma manhã de Sábado recheada de bênçãos. As pessoas puderam se achegar ao local, conversar com os profissionais especializados e receber um encaminhamento para solucionar seus problemas. O líder da comunidade, Sr. Samaroni Monjardim, disse da importância dessa iniciativa da igreja e ressaltou seu apoio na continuidade do evento. “A maioria dos moradores da comunidade vieram aqui pela primeira vez, a cada Ação Morada mais pessoas estarão aqui, é um trabalho muito importante que vou estar sempre divulgando e apoiando”, disse Monjardim.

Os profissionais da área médica destacaram a importância de movimentar uma Ação social como essa, e perceberam o quanto a comunidade carece de informações a respeito de seus problemas. Segundo o pediatra Dr. Julião Nunes Batista, as pessoas querem atendimento e tratamento de qualquer forma, mas a prioridade é a de orientação. “Muitas dúvidas que as pessoas têm não podem ser tiradas lá no consultório, pois é tudo muito rápido e resolvido com medicamentos que aliviam os sintomas. Aqui não, é o momento de conversar, tirar dúvidas e explicar o porquê dos problemas”, observou o pediatra.

A programação infantil deixou a garotada da comunidade bastante animada. As crianças pintaram vários peixes no fundo do mar, brincaram de macinha e também jogaram vários jogos de mesa. Mas o melhor ainda estava por vir, o show da boneca Chiquita. Com muitas músicas, histórias contadas pela Chiquita e brincadeiras, a diversão foi garantida. Durante o show, a cada participação, as crianças ganharam brindes da boneca para lembrarem com carinho o dia do Ação Morada.

A Igreja Batista em Morada de Camburi agradece aos membros da igreja, que se dispuseram a servir na obra de Deus, e as parcerias estabelecidas: Univix, UVV, Associação de moradores, Cacho e Companhia, Instituto Denadai, Boticário e a Prefeitura de Vitória; por demandarem profissionais especializados para estar atendendo a comunidade e, dessa forma, possibilitarem a realização do evento.
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Gabriela Souza
Ano Sacerdotal e Romaria das Mulheres marcam o encerramento do Oitavário


Há 440 anos, a Festa da Penha reúne fiéis e devotos a Nossa Senhora da Penha, Padroeira do Estado, para fazer votos, agradecer e venerar a Santa. A Festa é realizada em Vila Velha e conta com a participação de fiéis de todo o Estado e também de várias partes do país. Para os capixabas e sacerdotes da igreja Católica, essa é a festa das alegrias porque lembra a boa nova Jesus Cristo ressuscitado e Maria como portadora dessa boa nova para todos. Para complementar a Festa, existem o Oitavário, romarias e shows.

O Oitavário é uma celebração eucarística que antecede a Festa da Penha e dura oito dias. Essa celebração começa no dia de Páscoa e prepara os fiéis para o Dia de Nossa Senhora da Penha. Foram celebradas oito missas durante o Oitavário, e cada dia de celebração foi organizado por uma paróquia. Mesmo com o tempo incerto, ora com chuva e ora com sol, os fiéis não foram abalados e compareceram às missas para agradecer e homenagear a Santa.

A missa do primeiro dia foi marcada pela abertura das celebrações sob o tema Catequese, presidida pelo padre Ermindo Rapozo, da Paróquia Rainha da Paz, de Santa Maria de Jetibá. No segundo dia, com o tema Vocações e Ministerialidade, o padre Renato Criste falou a respeito da omissão ou negação dos católicos à religião. O padre Antônio Peroni, da Área Pastoral Cariacica/Viana baseou-se no lema “Deus ama o direito e a justiça" para falar sobre o tema Eleições no terceiro dia. Na quarta missa, o tema foi Acolhida, realizada pelo padre Manoel David Neto e também celebrada pela organização da área Benevente.

No quinto dia, com o tema Família, o padre Anderson Teixeira falou a respeito dos valores da família e do casamento no mundo e que Jesus é a solução de todas as dificuldades. O Frei Silvestre Brunoro, da paróquia Santa Rita de Cássia na Praia do Canto, baseou-se no tema Economia e Vida, no sexto dia do Oitavário, para falar da ganância que sempre fala mais alto do homem e nada tem para oferecer a Deus e aos outros. E, no sétimo, sob o tema Anúncio, o Bispo diocesano, Dom Célio Goulart, embasou-se no lema “não podemos calar sobre o que vimos e ouvimos" para fazer a homilia.

Oitavo dia

O último dia de celebração do Oitavário foi realizado na Prainha de Vila Velha e contou com a participação da romaria das mulheres e de muitos outros fiéis. Sob o lema “Como o pai me enviou eu também os envio”, o bispo auxiliar Dom Mário Marquez abordou o tema Ano Sacerdotal. Segundo o Bispo, é o amor de Deus que deve agir para sermos mensageiros do amor como Ele nos mandou. Em meio à multidão de mulheres, ressaltou também, a força do Cristo ressuscitado que habita nelas para fazer um mundo mais fraterno e melhor.

Durante a homilia, o Bispo enfatizou o valor de orar pela santificação dos sacerdotes, de buscar os caminhos santos e o que a família representa e como colabora nesse processo de santificação. “É importante falar da vida sacerdotal por estarmos no ano sacerdotal. E o sacerdote vem da família, ele nasce como qualquer outra criatura, se sente vocacionado e, muitas vezes, impulsionado para essa missão. Então, mais oportuno, é caracterizar esta menção dos sacerdotes para lembrar a mãe deles, Maria, que também é mãe do filho de Deus e de todos nós”, disse o bispo Dom Mário.

A eucaristia e o ato penitencial foram alguns dos momentos simbólicos que caracterizam a missa de uma forma especial. Na eucaristia, todas as mãos foram erguidas ao céu e o Pai Nosso foi rezado. “É na eucaristia que encontramos Cristo”, declarou Dom Mário. No ato penitencial, as pessoas foram aconselhadas pelo Bispo a pedirem perdão pelos seus pecados, proteção divina e a bênção do Senhor Jesus Cristo.

A missa contou com vários momentos marcantes. Com a romaria das mulheres, o número de fiéis aumentou de forma expressiva e muitos balões coloridos, trazidos pela romaria, enfeitaram a celebração. A chegada da imagem da Padroeira à Prainha rendeu muitos aplausos e estouros de balões como forma de recebê-la e homenageá-la. Durante a cerimônia, o vôo de pombos coloridos para ilustrar o tema da Festa Maria, sinal de esperança para o mundo encantou a todos. E, no final da missa, oito meninas dançaram e utilizaram as mãos para fazer o sinal universal de pássaro e simbolizar a paz.

Testemunhas de milagres

Rosalina Rangel compareceu a todos os dias do Oitavário para agradecer à santa que sempre a ajudou. Morava em Minas Gerais e veio para Vitória junto com os filhos passando muitas dificuldades. “Quando cheguei a Vitória, fiz um voto a Nossa Senhora da Penha para que meus filhos melhorassem de saúde. A santa ouviu meu apelo e, hoje, meus filhos passam bem e trabalham”, disse Rosalina. Ela conseguiu um emprego em um hotel, onde trabalhou durante oito anos. Após esse tempo, Rosalina ficou desempregada por dois meses. Ao voltar a buscar forças na santa, obteve um trabalho em uma concessionária e, muito emocionada, contou que recebeu a aposentadoria pouco tempo depois.

Ana Maria Dodaro vai à Festa da Penha há 18 anos e também participou de todas as missas do Oitavário. Sempre foi educada nos princípios da Igreja Católica Apostólica Romana e, hoje, é catequista e trabalha como voluntária na Casa Acolhida, no Colégio Marista. Já foi casada e tem três filhos, um deles não fala e está sob a guarda do pai. Ela pediu a Nossa Senhora da Penha para que pudesse ver seu filho que é mudo e, neste ano, a santa realizou seu pedido. “Amo meu filho e supero a ausência dele com as crianças que trabalho na catequese e na Casa Acolhida”, disse Ana Maria.
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Gabriela Souza



Para realizar o trabalho de duas disciplinas da faculdade tive que apurar o Oitavário da Festa da Penha 2010. Meu dever era falar superficialmente de todos os dias do Oitavário e apurar de forma aprofundada em um dia. Como eu sou uma pessoa muito calma e tranqüila escolhi logo o ÚLTIMO DIA (Domingo) do oitavário para cobrir (esperta ein?!!!).

Não agüentei esperar.

Tratei logo de marcar com o pessoal, que ia fazer a cobertura junto comigo, de ir também no Sábado, para ter uma noção melhor do que aconteceria. Visto que eu não sou católica e nem o que é o Oitavário eu sabia. Mas, pensando melhor, foi até bom ter deixado a cobertura para o fim de semana, já que o tempo só deu uma trégua no final da festa.

Durante os dois dias que fui (Sábado e Domingo) tirei 598 fotos. Não se assustem! Não é muito! Nossa querida Verônica Aguiar tirou quase isso somente no primeiro dia (risos). Confesso que o foco automático foi meu maior aliado nessa tarefa. Mas também abusei da técnica (relembrada na última aula ;D) para fazer um ótimo trabalho.

No Sábado, subi, junto com a romaria de Cachoeiro, o Convento da Penha. E declaro a vocês que foi minha primeira vez. Não porque eu não quisesse ter ido antes, mas, por falta de oportunidades. Voltando a subida, minha perna ficou muito dolorida, devido às idas e vindas para registrar toda a movimentação da romaria. Mas, meu maior desafio ainda estava por vir. Como registrar da melhor forma os momentos marcantes da missa com toda essa minha......... estatura? Podem rir, foi o que fiz de começo. Superando as dificuldades, tratei logo de subir em uma estrutura montada, com uma altura considerável, que havia próximo ao palco para fazer os melhores cliques! Deu super certo!!!

Sábado foi um dia muito tranqüilo. Só fui tirar as fotos para a disciplina de fotojornalismo e ver como era a missa do oitavário. O domingo é que era treva! Teria que conseguir personagens marcantes, prestar atenção em toda a missa, inclusive na mensagem presidida pelo Bispo Dom Mário, entrevistá-lo e ainda tirar mais fotos.

Enlouqueci.

No Domingo, o dia tão almejado, a missa começou às duas e meia da tarde. Mas, uma hora eu já estava lá, firme e forte, procurando meu personagem. Conversei com várias senhoras e uma delas me chamou atenção. Ela chorou ao me narrar sua história de vida e o que a santa fez por ela. Adorei! Deixei logo no meu estoque de melhor história até o momento. Aah... um detalhe quase insignificante: Meu gravador não gravava nada!!!!!! Minha sorte, é que meu celular é muito bom para gravar e tem um tempo enorme disponível para isso. Ainda bem.

Segundo o Corpo de Bombeiro Militar do Espírito Santo havia cerca de 50 mil pessoas na prainha de Vila Velha no oitavo dia do oitavário. Devido à romaria das mulheres que se encaminhou para a missa, a prainha ficou tomada delas e de bolas coloridas usadas na romaria. Estava realmente bonito. Não me contentei com a área destinada à imprensa, que era do lado direito do palco, achei que limitava muito o enquadramento das fotos. Tentando, mais uma vez, a tática de lugares altos e estratégicos, pedi a equipe de som, que ficava numa estrutura montada exatamente a frente do palco, que me deixasse ficar na parte de cima da estrutura durante a missa. Com certeza, a máquina da Faesa e minha blusa característica de imprensa facilitaram meu acesso.

Depois da eucaristia começou o sufoco. Tive que sair do meu lugar, bastante cômodo e confortável, para ir à parte da imprensa, esperar a missa acabar e conseguir algumas palavras do Bispo que presidira a missa. Foi uma briga boa com a rádio América e até com meus próprios colegas de sala. Brincadeira gente. Foi super tranqüilo: esperei todo mundo conversar com ele ¬¬¬¬. O importante foi que ele respondeu a duas perguntas que fiz. Isso me bastou.

Agora, para finalizar meu trabalho, vou escrever a matéria.

Mais tarde, a publicarei.

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Gabriela Souza

O trânsito em Vitória é intenso, quase intransitável nos horários de “pico”, mas isso, não é dúvida para ninguém. Para completar o estresse dos motoristas dos automóveis, há sempre aquele motoqueiro do lado estreitando à faixa dos carros. Mas daí a dúvida: Quem conduz tal moto? É um condutor comum, ou é um profissional motoboy? Você sabe diferenciá-los?

Muitas vezes as pessoas esquecem o quanto os motoboys são importantes para atender as necessidades da sociedade. Não há quem goste deles quando se está no trânsito. Mas e quando se está em casa? Ou no trabalho? Ao pedir a pizza, o remédio, até mesmo absorvente... é com a habilidade e rapidez dos motoboys que se conta. Portanto, acabar com o corredor não é uma decisão correta, apesar do risco que se corre, e eles estão cientes disso.

As pessoas também esquecem que por trás dos motoboys existem empresas que cobram por um serviço rápido! Será que vale a pena arriscar a vida por tal serviço com o salário que recebem? Como disse a jornalista Maria Helena de Almeida, o motoboy é um mal necessário!

Interessou-se pelo assunto? Assista ao Programa Midia, Sábado, dia 20, no canal 13 (net) com o tema: Motoboys.
Essas e outras perguntas serão respondidas pelo vice presidente do Sindimotos, Luciano Ferreira.
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Gabriela Souza


A população de Vitória, sem dúvida, sofre muito com o trânsito nos horários de pico. E agora com as interdições das obras do Projeto Águas Limpas ficou ainda pior. O que irrita é olhar para algum tempo atrás e ver que nenhuma mobilização foi feita para que se cumprissem as promessas de melhorias da cidade. E agora, resolvem fazer tudo de uma vez! Mas não adianta piorar a vida da sociedade, pois ela vai gastar mais tempo para falar mal do caos das reformas, do que para elogiar o resultado.


Saio 11:30 da faculdade, não passo pelas interdições e chego em casa depois de 12;30. Tento imaginar que horas chegarei quando às reformas começarem em Bento Ferreira, Avenida César Hilal e Rua das Palmeiras que certamente vão atrapalhar no tráfego da Avenida Leitão da Silva. Tudo bem, almoço na faculdade mesmo.


Mas tem uma coisa boa nessa tragédia toda. Praias próprias para banho! Uma das coisas que eu mais gosto de fazer é ir à praia. Mas nunca vou porque praia boa é longe, por isso a freqüência é maior no verão. Pegar Transcol? Não dá. Melhor esperar a carteira e ir com o carro do papai! Bastante cômodo. Com alguns bons passos da minha casa chego à praia de Camburi. É uma pena que seja poluída, Pois aos olhos, é bastante irresistível.

Próximas ruas e avenidas a serem interditadas:

Avenida Duarte Lemos, na Vila Rubim
Avenida Governador Bley, no Centro
Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, entre o Forte São João e a Avenida Paulino Muller
Avenida Paulino Muller, em Jucutuquara
Avenida Princesa Isabel
Avenida Rio Branco, em Santa Lúcia
Rua Sete de Setembro, no Centro
Rua Robert Kennedy
Rua Pedro Nolasco
Rua Marcos de Azevedo
Rua Governador José Sete
Rua do Rosário
Rua das Palmeiras,
Rua Daniel Abreu Machado
Avenida República

Se algum desses caminhos é o seu, programe-se para não ser incomodado. Inexequível (risos). Mas tente.

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Gabriela Souza

Hoje as pessoas correm para ter especialização, para falar línguas, para ter experiência e um bom emprego. Bastante natural. Vivemos em uma cultura que, em todo o tempo, empoem o comportamento maníaco – ativo, empreendedor, multifacetado- para o sucesso profissional.

Até que ponto ser competitivo faz bem? Começo a vivenciar isso de perto agora. E ainda não entrei no mercado de trabalho, infelizmente. Eu não sou a melhor aluna da turma. Mas eu percebo quando me tratam com ironia, até mesmo inveja, porque eu tirei uma nota boa ali, ou porque fui elogiada alhures. Se tivesse muita liberdade com essas pessoas, felizmente não tenho, até diria que não faria bem ser o melhor, eu, por exemplo, penso que não é. O cara que se deu bem na vida, na maioria das vezes, não foi aquele que tirou as melhores notas e também não foi o queridinho do professor. Ser competitivo é uma qualidade do cara que é esperto! Rápido! Que saca as oportunidades no ar. Mas existem pessoas cuja característica competitiva é um defeito. Elas sofrem demais por dentro. Quase cruel.

Não estou escrevendo para a carapuça servir em alguém. Não é esse meu objetivo. Até porque às vezes a gente acha que é pra gente, mas não é. Esses detalhes eu percebo por quem está perto e não longe de mim.

Mas não se iluda! Não assista a vitória dos outros como se fosse um filme. Construa a sua. Fico feliz de saber que alguns colegas de sala conseguiram estágio. O meu ainda virá! ;D. Sei que para o profissional bom e competente sempre há espaço. Qualquer coisa... Force à barra!
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Gabriela Souza

Li uma coluna hoje que me deixou bastante incomodada e irritada. Foi publicada pelo professor pesquisador da Faculdade Estácio de Sá de Vila Velha e escritor João Herkenhoff ao Jornal A Gazeta sob o título “Cultos ruidosos”.

O Colunista fala sobre a constituição federal, especificamente do artigo 5º, inciso 6, a respeito do direito à liberdade religiosa. Ele ainda acrescenta e diz que esse direito termina onde começa o direito alheio. Até então, tudo bem. Concordo que religião é uma escolha e essa opção não pode incomodar os outros que não são obrigados a aceitá-la.

Após rodeios, Herkenhoff mostra aonde quer chegar. “É legítimo que um evento religioso expulse os moradores de suas casas, obrigando esses moradores a refugiar-se alhures, por ser absolutamente insuportável o ruído provocado pelo evento? É legítimo que um evento religioso proíba o trânsito de carros na rua onde o evento ocorre, impossibilitando os moradores de entrar na própria casa ou dela sair?” Não !

Concordo.

Ele ainda conclui. “Teço estas considerações num momento em que os moradores da Praia da Costa foram atingidos justamente pelo que está descrito neste artigo. Como decorrência de um evento religioso, moradores do bairro tiveram de sair de casa para poupar-se do barulho insuportável e do aprisionamento no próprio lar, sem a possibilidade de locomover-se”.

O Colunista fez referência ao evento “Jesus Vida Verão” que acontece todos os anos nos finais de semana no mês de Janeiro.

Vai me desculpar, mas à sociedade inteira tem que agüentar o barulho estrondoso que o Carnaval faz gostando ou não gostando dele! Da mesma forma que teve que agüentar o Vital quando ele ainda era realizado em Camburi. E uma vez por ano num evento maravilhoso de adoração a Deus que o colunista mesmo chamou apenas de RUÍDO deve ser subvertido????

Aí eu não concordo !

Penso em qual palavra pode ter à expressão máxima de barulho para ver no título que ele fará na coluna após o carnaval. Aaah! Que tolice achar que o carnaval azucrinará alguém. Essa história que o barulho faz mal à saúde e que as pessoas não conseguem sair de casa durante o evento evangélico é uma desculpa que o autor usou para mostrar sua posição negativa contra à religião e aos eventos religiosos, porque o ruído do carnaval, a ele não vai importunar!
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Gabriela Souza


ooowww! Que governo é esse? Como vocês estão acompanhando nos jornais e na televisão, é exatamente isso que o governo Chávez quer fazer com a Venezuela.
Não duvido que as ideias e projetos que ele deseja (desejava) realizar para o bem da sociedade sejam boas, porém, ele não soube colocá-las em prática.


O modelo de governo que ele quer é o contrário do que deveria ser. Em uma democracia quem manda é a sociedade, mas na Venezuela, o Presidente faz o que acha que vai ser bom para a sociedade. Por isso, a situação está cada vez mais caótica. A Venezuela vive sem energia, sem água, sem segurança, sem liberdade, até sem a RCTV! Não é absurdo? o que tem de sobra mesmo é a corrupção!


Chávez se parece com o Lula, fala com as pessoas de forma coloquial, conta histórias e piadas, mas sua popularidade só veio decaindo. Ele errou em deixar os problemas acontecerem e aumentarem. Li uma frase de um cientista político, humorista e ator chamado Laureano Márquez que resume bem o fracasso de Chávez. "Ele tem sido eficiente para manter o controle político, mas muito pouco eficiente para a administração da sociedade. Ele é muito bom para manter o poder, mas não é bom para exercer o poder solucionando os problemas do povo", analisa Márquez.


"Se Chávez está fora, se Chávez não é luz, se Chávez está acabado, bem, me afastem", desafia Hugo Chávez a oposição.

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Gabriela Souza

O Hospital Santa Rita já cancelou 12 cirurgias no início do mês por falta de sangue. Os tipos sanguíneos mais coletados são o A e O positivo. Porém, os tipos que eles mais precisam são os de fator Rh negativo. O número ideal de doações por mês é de 4,5 a 5 mil. Contudo, apenas 3,5 mil doações foram registradas em todo o Estado.

Segundo a reportagem Falta sangue, e Santa Rita cancela cirurgias publicada por Eduardo Fachetti, o número de doações não estão suprindo a demanda. "No Centro de Hematologia e Hemoterapia do Espírito Santo (Hemoes), maior banco de sangue capixaba, a captação caiu 50% desde o início do ano. De acordo com o diretor-técnico do hemocentro, Volmar Belizário, cerca de 50 doações têm sido feitas todos os dias, sendo que o ideal para suprir a demanda do sistema hospitalar público do Estado seria de pelo menos 100 captações ao dia", afirma.

Não posso doar sangue, se pudesse com certeza eu doaria. Deve ser gratificante saber que uma pessoa precisa de você, precisa do seu sangue pra viver, que só você pode ajudar a manter uma vida. As vezes só nos conscientizamos de que doar é importante quando é um parente que precisa, e existem muitas pessoas que só começaram a doar sempre quando um parente precisou pela primeira vez. Você se sente realizado por ter ajudado alguém, por ter feito alguém feliz, e eu percebi isso lendo vários depoimentos de doadores e de pessoas que receberam à doação.

Se você deseja ser um doador observe os requisitos necessários abaixo:

Homem ou mulher com boa saúde, que não tenha sido acometido de hepatite depois dos 10 anos de idade

Não seja usuário de drogas

Esteja alimentado

Não esteja fazendo uso de medicamentos

Tenha entre 18 e 65 anos de idade

Pese acima de 50 quilos

Não tenha ingerido bebida alcoólica nas últimas 24 horas

Não tenha colocado piercing ou feito tatuagem nos últimos 12 meses

Não tenha realizado endoscopia nos últimos 12 meses

DEPOIMENTOS

"Minha primeira doação foi para avó de minha esposa que estava hospitalizada, na verdade nunca tinha pensado muito neste tipo de solidariedade. Depois da primeira doação percebi que sem muito esforço e demandando uma hora do seu tempo quatro vezes ao ano (número máximo de doações de sangue por ano) podemos ajudar muito, pessoas que necessitam deste auxílio, assim passei a ser doador assíduo e também incentivador de outras pessoas". Eder Rezende.

"Dependo do sangue como se fosse um carro. Eu brinco que vou ao Hemocentro abastecer. Recebo plaqueta toda semana e sangue a cada 3 semanas. Penso no doador como aquele que está me mantendo viva. O sangue de um doador proporciona minha vida a cada 15 dias. Tenho anemia aplástica. Necessito de um doador de medula. A gente que precisa é muito grata aos doadores. Eu não os conheço, mas Deus deve conhecer. O doador não tem ideia do quanto o sangue é importante pra gente. O sangue não sobra, utilizamos tudo. Muitas pessoas hoje não doam por não saber da importância desse ato de amor. A doação de sangue permite que eu passe bons momentos com a minha filha. Eu sempre falo para as pessoas: - Não deixe pra dar valor ao seu sangue somente quando você precisar. Ele é muito valioso.” Flávia.
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Gabriela Souza

Você concorda com a não obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para exercer a profissão ?

Sim 4 (57%)
Não 2 (28%)
Não tenho opinião formada sobre esse assunto 1 (14%)

Lamentável o resultado da enquete. É verdade que a profissão de Jornalista pode ser aprendida na prática e com o tempo. Porém, existem teorias que precisam ser estudadas e discutidas entre professor e aluno para que ele não venha a cometer sérios riscos às empresas pelas quais irá trabalhar. Existem muitos jornalistas por aí que não sabem como falar e se expressam mal, prejudicam as empresas e a si mesmos. A obrigatoriedade do diploma de Jornalismo é importante sim. Vocês precisam de informação segura e de qualidade.




Por Alberto Dines (Observatório da Imprensa)


“Fiquemos com a decisão do STF. Embora irreversível, não é necessariamente a mais correta, nem a mais eficaz. A maioria do plenário seguiu o voto do presidente da Corte, Gilmar Mendes, relator do processo, que se aferrou à velha alegação de que a obrigatoriedade do diploma de jornalista fere a isonomia e a liberdade de expressão garantida pela Constituição.
Para derrubar esta argumentação basta um pequeno exercício estatístico: na quarta-feira em que a decisão foi tomada, nas edições dos três jornalões, dos 29 artigos regulares e assinados, apenas 18 eram de autoria de jornalistas profissionais, os 11 restantes eram de autoria de não-jornalistas. Esta proporção 60% a 40% é bastante razoável e revela que o sistema vigente de obrigatoriedade do diploma de jornalismo não discrimina colaboradores oriundos de outras profissões.
No seu relatório, o ministro Gilmar Mendes também tenta contestar a afirmação de que profissionais formados em jornalismo comportam-se de forma mais responsável e menos abusiva. Data vênia, o ministro-presidente da Suprema Corte está redondamente enganado: nas escolas de jornalismo os futuros profissionais são treinados por professores de ética e legislação e sabem perfeitamente até onde podem ir.
É por isso que na Europa e Estados Unidos onde não existe a obrigatoriedade do diploma de jornalismo, são as empresas jornalisticas que preferem os profissionais formados em jornalismo, justamente para não correrem o risco de serem processadas e punidas com pesadas indenizações em ações por danos morais.”

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Gabriela Souza
Por qual meio de comunicação você prefere se informar?

Jornal Impresso 0 (0%)
Televisão 2 (25%)
Internet 6 (75%)
Rádio 0 (0%)


Não vou dizer que o resultado da enquete não era o esperado. Já foi o tempo em que todos se juntavam com os amigos, pegavam o aparelho de rádio, e sem qualquer traço facial de tédio, muito pelo contrário, ouviam atentamente ao programa Repórter Esso. A televisão, que sempre teve de tudo para todas as idades, tem como marca essencial o entretenimento da sociedade. E o que dizer do nosso bom e velho amigo jornal impresso/ Já foi o seu tempo também. Quem nunca ouviu alguma história dos famosos folhetins// Todos os dias não tinha um jornal que não era vendido, todos queriam saber o desenrolar e o final da história.

Cada um é único em suas características. E não vejo o fim de nenhum deles. Há quem diga que o impresso acabará, mas eu os explicarei que não.

com o surgimento da televisão o rádio não acabou, e olha que uma imagem faz toda a diferença, mas ele sofreu várias mudanças. A televisão teve que fazer suas mudanças também com o crescimento da Internet. Assim como o jornal impresso também terá que fazer.

A Internet é a bola da vez porque ela é rápida, prática e dá mais comodidade as pessoas, ao contrário do que fornece o jornal impresso. Minha mãe odeia pegar no jornal, ela é toda alérgica. E ninguém quer ficar olhando uma página por vez se pode abrir várias pelo computador. Ou seja, mil vezes melhor.

O caminho do impresso é a discussão de assuntos que estarão sendo retratados na televisão, na Internet e no rádio. Com textos mais longos, com mais opiniões, para que o leitor entenda, reflita e tenha sua própria opinião a respeito dos assuntos.
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Gabriela Souza
Com que frequência você lê jornais

5 (55%) - Todos os dias da semana
1 (11%) - Uma vez por semana
2 (22%) - as vezes
1 (11%) - raramente
0 (0%) - Não gosto de ler

Legal saber que vocês procuram a informação de forma contínua e interessada. Os jornais muito tem a oferecer e também a jogar fora. Mas somente através da leitura e da reflexão é que vocês terão base para distinguir o momento de usufruir e o de ignorar.

"Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem". Mário Quintana.
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Gabriela Souza

A partir do momento em que o indivíduo começa a ter suas próprias opiniões e atitudes, ele toma determinados assuntos e vertentes como negativos ou positivos. Isso se deve a tradições familiares, a convivência com outros indivíduos e determinadas experiências que vão aparecendo ao longo do tempo. O preconceito surge quando a pessoa não conhece o objeto, a pessoa ou a circunstância a que foi submetida e dessa forma cria e formula pensamentos e conceitos sem procurar conhecer realmente. O mundo passa por constantes mudanças, tanto no ramo tecnológico quanto no político, social entre outros, e a pessoa que não consegue se adaptar as novas tendências tende a rejeitá-las e a se fechar. Como o tema é de grande abrangência, ater-me-ei ao preconceito social.

Segundo a reportagem "Capixaba conhece preconceituosos, mas não admite ter este comportamento, diz pesquisa" publicada no jornal A Gazeta pelo repórter Rodrigo Rezende, são poucas as pessoas que reconhecem ter preconceitos sociais. Porém, ao notar e culpar o problema à sociedade, o percentual já não é baixo assim. "Dos 407 entrevistados na Grande Vitória, no dia 10 de dezembro de 2009, apenas 24,8% reconheceram que tratam as pessoas de forma diferente devido a influência ou classe social. Além disso, 28,5% dos capixabas têm a tendência de culpar os menos favorecidos em casos de crime", observa o repórter.

Muitas pessoas sentem medo ao passar perto de outra que tenha uma aparência feia e suja, acham que vão ser abordadas e assaltadas. Ao entrar no ônibus o assento é sempre meticulosamente escolhido. Em uma seleção de emprego, as empresas preferem contratar pessoas que tenham um poder aquisitivo mais alto. Esses são exemplos simples e que passam despercebidos, mas que provam o preconceito.

A pesquisa relatada na reportagem apontou também que a classe C possui a mesma percepção da classe A e B. "O preconceito social pode até parecer uma exclusividade das pessoas mais ricas, no entanto, segundo a Futura, as pessoas com menos renda e escolaridade são tão preconceituosas quanto os entrevistados de classes altas. Nesta consulta, 57,9% cidadãos da classe C responderam que o brasileiro trata as pessoas de forma diferente de acordo com a influência ou posição social que elas possuem. Já 52,6% dos respondentes das classes A/B tiveram a mesma percepção", confirma a pesquisa.

Cuidado ao dizer que é livre de preconceitos, é simplesmente inexequível. Ele pode estar tão enraizado que você pode não o perceber, nem mesmo o esconder, as reações do homem a determinadas situações da vida são demasiadamente rápidas, e dessa forma, você pode invalidar sua palavra.