Gabriela Souza

Independente aos 16 anos, buscou desenvolver e trabalhar sua aptidão na comunicação. Andou no escuro, mas com a certeza de que estava no caminho certo. O medo do amanhã é o que o encoraja. Sua história se reescreve como um editor de hábitos simples, com o gosto pelo silêncio, veloz em suas decisões e atitudes, baseadas em uma referência de valores fantástica. Consegue adorar e abominar as pessoas. Apesar de não ter inspirações, carrega um pouco de cada grande amigo que o ajudou.

Construiu uma carreira sólida e, hoje, a busca por uma família saudável é o que o motiva. Dribla o tempo escasso para estar com as três filhas. Além do retorno proporcionado pelo seu trabalho, é nelas em quem encontra seu objetivo de vida. “Quero ser o herói das minhas três filhas”, este é Mário Fernando Souza, 40 anos, reconhecido como o editor das revistas Comunhão, ES Brasil, Prodfor, Super Ilha e diretor da Next Editorial.

Começou sua carreira como locutor. Na rádio Antena 1, pôde ter o privilégio de ser o primeiro profissional a integrar um rede via satélite de São Paulo para mais de 30 rádios no Brasil. Em 1990, teve o prazer de ser a primeira voz na rádio que ajudou a construir, a Antena 1 de Vitória. Estudou publicidade na Escola Superior de Propaganda e Marketing, ESPM, e começou a conduzir um trabalho que gerenciava conteúdo. A partir de então, especializou-se em Marketing Editorial que o habilitou ao exercício do Jornalismo.

A Next Editorial existe há 15 anos, e sob a direção de Mário Fernando tem conquistado o mercado pela qualidade através do segmento editorial. “Quando se fala em mídia segmentada, a Next Editorial é impar e praticamente sozinha no mercado”, disse. Dentre muitas reportagens marcantes que conduziu, relembra a matéria sobre mobilidade urbana publicada na ES Brasil. “Fizemos uma projeção com base em muita pesquisa, anunciando o estouro do caos do trânsito em Vitória, quando ele iria acontecer e muito antes dele se tornar eminente”. Com uma satisfação que emanava, contou que a matéria pautou vários veículos da mídia impressa, áudio e televisão por quase um mês, além de render prêmios.

Uma de suas maiores frustrações é acreditar que o seu produto jornalístico não se compara ao mercado ao qual está inserido. “Isso nos frustra porque fazemos o produto focado no Estado que mais cresce no Brasil, elaborando um produto segmentado para nichos absolutamente diferenciados, e não temos a pujança do mercado nos respaldando”, desabafou. Apesar das limitações, ele diz que suas frustrações são transformadas em satisfação com trabalho.

Dentre suas declarações, conta que o que a mídia oferece hoje não é mais o mesmo jornalismo do passado. Falta um componente que era essencial ao jornalista, o romantismo. “Sinto falta da loucura de Assis Chateaubriand, do empenho de Johannes Gutenberg, do entusiasmo de Artur Xexéo, tem que ter o algo mais”, exclamou.

Mário é um profissional que prima pela qualidade, busca competência e carrega em sua carreira jornalística uma bagagem notável. Trabalhou em várias rádios como a Cultura de Linhares e a Rede Antena 1. Trabalhou na agência de propaganda Imagem e Forma, na TV Leste de Governador Valadares, no jornal A Tribuna, tendo já prestado serviços para veículos de comunicação com a Folha de São Paulo, Correio Brasiliense, Rede Gazeta, Rede Record (Brasil) e na editora Abril. Dentre suas conquistas, ele destaca a edição de mais de 600 publicações.
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