Gabriela Souza

Hoje as pessoas correm para ter especialização, para falar línguas, para ter experiência e um bom emprego. Bastante natural. Vivemos em uma cultura que, em todo o tempo, empoem o comportamento maníaco – ativo, empreendedor, multifacetado- para o sucesso profissional.

Até que ponto ser competitivo faz bem? Começo a vivenciar isso de perto agora. E ainda não entrei no mercado de trabalho, infelizmente. Eu não sou a melhor aluna da turma. Mas eu percebo quando me tratam com ironia, até mesmo inveja, porque eu tirei uma nota boa ali, ou porque fui elogiada alhures. Se tivesse muita liberdade com essas pessoas, felizmente não tenho, até diria que não faria bem ser o melhor, eu, por exemplo, penso que não é. O cara que se deu bem na vida, na maioria das vezes, não foi aquele que tirou as melhores notas e também não foi o queridinho do professor. Ser competitivo é uma qualidade do cara que é esperto! Rápido! Que saca as oportunidades no ar. Mas existem pessoas cuja característica competitiva é um defeito. Elas sofrem demais por dentro. Quase cruel.

Não estou escrevendo para a carapuça servir em alguém. Não é esse meu objetivo. Até porque às vezes a gente acha que é pra gente, mas não é. Esses detalhes eu percebo por quem está perto e não longe de mim.

Mas não se iluda! Não assista a vitória dos outros como se fosse um filme. Construa a sua. Fico feliz de saber que alguns colegas de sala conseguiram estágio. O meu ainda virá! ;D. Sei que para o profissional bom e competente sempre há espaço. Qualquer coisa... Force à barra!
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