Gabriela Souza
Hoje as pessoas correm para ter especialização, para falar línguas, para ter experiência e um bom emprego. Bastante natural. Vivemos em uma cultura que, em todo o tempo, empoem o comportamento maníaco – ativo, empreendedor, multifacetado- para o sucesso profissional.
Até que ponto ser competitivo faz bem? Começo a vivenciar isso de perto agora. E ainda não entrei no mercado de trabalho, infelizmente. Eu não sou a melhor aluna da turma. Mas eu percebo quando me tratam com ironia, até mesmo inveja, porque eu tirei uma nota boa ali, ou porque fui elogiada alhures. Se tivesse muita liberdade com essas pessoas, felizmente não tenho, até diria que não faria bem ser o melhor, eu, por exemplo, penso que não é. O cara que se deu bem na vida, na maioria das vezes, não foi aquele que tirou as melhores notas e também não foi o queridinho do professor. Ser competitivo é uma qualidade do cara que é esperto! Rápido! Que saca as oportunidades no ar. Mas existem pessoas cuja característica competitiva é um defeito. Elas sofrem demais por dentro. Quase cruel.
Não estou escrevendo para a carapuça servir em alguém. Não é esse meu objetivo. Até porque às vezes a gente acha que é pra gente, mas não é. Esses detalhes eu percebo por quem está perto e não longe de mim.
Mas não se iluda! Não assista a vitória dos outros como se fosse um filme. Construa a sua. Fico feliz de saber que alguns colegas de sala conseguiram estágio. O meu ainda virá! ;D. Sei que para o profissional bom e competente sempre há espaço. Qualquer coisa... Force à barra!
Gabriela Souza
Li uma coluna hoje que me deixou bastante incomodada e irritada. Foi publicada pelo professor pesquisador da Faculdade Estácio de Sá de Vila Velha e escritor João Herkenhoff ao Jornal A Gazeta sob o título “Cultos ruidosos”.
O Colunista fala sobre a constituição federal, especificamente do artigo 5º, inciso 6, a respeito do direito à liberdade religiosa. Ele ainda acrescenta e diz que esse direito termina onde começa o direito alheio. Até então, tudo bem. Concordo que religião é uma escolha e essa opção não pode incomodar os outros que não são obrigados a aceitá-la.
Após rodeios, Herkenhoff mostra aonde quer chegar. “É legítimo que um evento religioso expulse os moradores de suas casas, obrigando esses moradores a refugiar-se alhures, por ser absolutamente insuportável o ruído provocado pelo evento? É legítimo que um evento religioso proíba o trânsito de carros na rua onde o evento ocorre, impossibilitando os moradores de entrar na própria casa ou dela sair?” Não !
Concordo.
Ele ainda conclui. “Teço estas considerações num momento em que os moradores da Praia da Costa foram atingidos justamente pelo que está descrito neste artigo. Como decorrência de um evento religioso, moradores do bairro tiveram de sair de casa para poupar-se do barulho insuportável e do aprisionamento no próprio lar, sem a possibilidade de locomover-se”.
O Colunista fez referência ao evento “Jesus Vida Verão” que acontece todos os anos nos finais de semana no mês de Janeiro.
Vai me desculpar, mas à sociedade inteira tem que agüentar o barulho estrondoso que o Carnaval faz gostando ou não gostando dele! Da mesma forma que teve que agüentar o Vital quando ele ainda era realizado em Camburi. E uma vez por ano num evento maravilhoso de adoração a Deus que o colunista mesmo chamou apenas de RUÍDO deve ser subvertido????
Aí eu não concordo !
Penso em qual palavra pode ter à expressão máxima de barulho para ver no título que ele fará na coluna após o carnaval. Aaah! Que tolice achar que o carnaval azucrinará alguém. Essa história que o barulho faz mal à saúde e que as pessoas não conseguem sair de casa durante o evento evangélico é uma desculpa que o autor usou para mostrar sua posição negativa contra à religião e aos eventos religiosos, porque o ruído do carnaval, a ele não vai importunar!
Gabriela Souza
ooowww! Que governo é esse? Como vocês estão acompanhando nos jornais e na televisão, é exatamente isso que o governo Chávez quer fazer com a Venezuela.
Não duvido que as ideias e projetos que ele deseja (desejava) realizar para o bem da sociedade sejam boas, porém, ele não soube colocá-las em prática.
O modelo de governo que ele quer é o contrário do que deveria ser. Em uma democracia quem manda é a sociedade, mas na Venezuela, o Presidente faz o que acha que vai ser bom para a sociedade. Por isso, a situação está cada vez mais caótica. A Venezuela vive sem energia, sem água, sem segurança, sem liberdade, até sem a RCTV! Não é absurdo? o que tem de sobra mesmo é a corrupção!
Chávez se parece com o Lula, fala com as pessoas de forma coloquial, conta histórias e piadas, mas sua popularidade só veio decaindo. Ele errou em deixar os problemas acontecerem e aumentarem. Li uma frase de um cientista político, humorista e ator chamado Laureano Márquez que resume bem o fracasso de Chávez. "Ele tem sido eficiente para manter o controle político, mas muito pouco eficiente para a administração da sociedade. Ele é muito bom para manter o poder, mas não é bom para exercer o poder solucionando os problemas do povo", analisa Márquez.
"Se Chávez está fora, se Chávez não é luz, se Chávez está acabado, bem, me afastem", desafia Hugo Chávez a oposição.