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Gabriela Souza
As aventuras do bruxinho influenciam a vida de milhares de crianças e adolescentes no mundo todo

A obra Harry Potter, de J. K. Rowling é reconhecida mundialmente, os sete livros da série venderam cerca de 400 milhões de exemplares. O sucesso não foi menor nas telonas, desde o lançamento do primeiro filme o bruxinho se torna líder de bilheteria. As seis megaproduções lançadas até 2009 arrecadaram 5,4 bilhões de dólares e encheram os cofres da Warner Bros. A trama da série causa polêmica. Psicólogos discutem se a influência da série é importante e construtiva no desenvolvimento dos pequenos fãs.

Enquanto a parte 1 do último filme bate recordes de bilheteria, já são mais de 615 milhões de dólares arrecadados no mundo todo. Os fãs que assistiram ao filme não aguentam esperar a parte 2, com previsão de estréia para julho de 2011, e estão relendo o livro para diminuir a ansiedade. Apesar de já saberem o final, a expectativa para o fim da história só aumenta.

Segundo Vinícius Henriques, fã incondicional de Harry Potter, o final do livro deixou a desejar. ‘’Espero que o fim seja fiel ao livro, apesar de não gostar muito do final do livro, a autora foi muito rápida. Para uma obra tão grande como essa, o final merecia, no mínimo, mais dois capítulos. Pode ser que o último filme venha a consertar essa falha’’, esbravejou Henriques.

As crianças também desfrutam das aventuras de Harry e dos dilemas que se instauram na trama. Caracterizado de Harry Potter na estréia da I parte do filme Relíquias da Morte, João Victor ferreira, 7, declara sua admiração pelo Bruxinho. “Eu gosto do Harry porque ele é do bem e vai destruir os bruxos do mal”, falou convincente.

Valores

Segundo alguns fãs, a obra marcou de tal maneira a geração, que os valores e as características dos personagens principais foram captados e de alguma forma incutidos na vida deles. “Quando lançou o primeiro filme ainda era criança e hoje percebo como a série mudou a minha infância, o quanto me identifico com a história e o quanto guardei de cada personagem, mesmo entendendo se tratar de uma obra ficcional”, observou Júlia Almada.

Alguns psicólogos acreditam que a influência da série na geração não acrescenta algo construtivo ao desenvolvimento dos fãs infanto-juvenis, e que é bobagem acreditar em magia e superstição. Outros, dizem que a J. K. Rowling soube contar uma história que incute mais valores do que peripécias, valores como lealdade, amizade e altruísmo.

Porém, o psicólogo e teólogo Erasmo Vieira, não vê a ficção como instrumento de influência para a geração. “Desde que o mundo é mundo, sempre se contou histórias fantasiosas, da branca de neve, da bela adormecida e que nunca influenciaram em nada. Na verdade, esses filmes são uma ótima oportunidade para os pais operarem um direcionamento educacional, para fazerem e estabelecerem uma escolha daquilo que é nocivo, daquilo que é natural ou até criativo para seus filhos. Particularmente, não vejo a história como algo ruim”, pontuou Vieira.

3D

O filme “Harry Potter e as Relíquias da Morte” parte 1, seria lançado na versão 3D. Porém, em cima da hora, foi cancelado pela Warner Bros. pelo descontentamento da produção por conta da qualidade insatisfatória que seria transmitida devido ao formato da versão. “Decepcionei-me com o cancelamento, seria melhor ter a versão 3D, mas entendo a produção, foi melhor assim”, concluiu Júlia.

Já o fã Rodrigo Alves gostou da decisão e espera que a segunda parte do filme final seja toda no novo formato. “Sempre fico chateado com os filmes em versão 3D, pois fazem apenas poucas partes e não o filme inteiro no formato. Prefiro que a primeira parte de Harry saia agora, do que ter que esperar mais tempo para ver pequenas partes em 3D”, disse.
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Harry Potter e o final da história:

Veja o que a fã e estudante de RTV, Juane Vaillant, achou do fim da história



Harry Potter e a divisão do filme em duas partes:

Confira a opinião de Juane Vaillant



Conheça o Parque temático de Harry Potter:


Em uma tentativa de tornar real a história do bruxinho, foi criado um parque temático, O Mundo Mágico de Harry Potter, localizado dentro do parque Islands of Adventure, em Orlando, nos Estados Unidos. O parque segue a mesma fantasia narrada nos livros de J. K. Rowling. Confira todas as atrações no site oficial do parque.

http://www.universalorlando.com/harrypotter/

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Gabriela Souza

As publicações iniciadas em 1997 e concluídas em 2007, e os filmes, cujo primeiro entrou em cartaz em 2001, proporcionaram aos fãs a oportunidade de amadurecer junto ao romance, tanto da perspectiva da evolução da história quanto da evolução do filme.

No que se refere à linguagem audiovisual, o que se vê de diferença entre o primeiro filme Harry Potter e a Pedra Filosofal, e a primeira parte do último, Harry Potter e as Relíquias da Morte, é a excepcionalidade do último no que se refere à fidelidade à narrativa do livro. “A divisão do filme em duas partes dispensou a necessidade de muitos cortes, pois há tempo para que os acontecimentos sejam mostrados sem os atalhos usados nos outros filmes da série”, disse a fã Júlia Almada.

Não é fácil adaptar a história de um livro para a linguagem do cinema. “Gosto mais dos livros, o filme é uma coisa, o livro é outra. Não tem como você passar tudo que tem em um livro para um filme”, disse Juane Vaillant, estudante de Rádio e Televisão. Segundo ela, os filmes deixam a desejar um pouco no clima de mistério que tem no livro, mas mesmo assim são ótimos, superproduções.

Os livros se diferem aos filmes pela riqueza de detalhes. O fã Vinícius Henrique prefere os livros por passar melhor a mensagem de cada parte. “Os filmes cortam muita coisa e também modificam. Deixam algumas partes sem muita clareza. Por exemplo, quem acompanha somente pelos filmes muitas vezes esquece alguns personagens”, contou.
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Gabriela Souza
Conheça a História:

Harry Potter e a Pedra Filosofal

Quando Harry Potter ainda era bebê seus pais foram assassinados por Voldemort, um bruxo das trevas, que não satisfeito tentou matá-lo também. Entretanto, ao contrário de Potter, foi o bruxo que foi destruído, apesar de muitos acreditarem que não tenha sido completamente, que ele está apenas fraco, tentando se recompor.

Potter passou a viver com os tios e descobriu que era bruxo. No seu décimo primeiro aniversário recebeu uma carta da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts o convidando para estudar lá. Então deixou a casa dos tios que não eram bruxos e que o maltratavam para conhecer o mundo da magia. Na escola, onde era famoso por ter sobrevivido ao Voldemort, ele conheceu Rony e Hermione, seus melhores amigos, e Lucius Malfoy, que durante toda a série, nunca gostou de Potter. Harry e seus dois amigos descobriram que existia um plano para roubar uma pedra que oferece ao seu dono a imortalidade, a Pedra Filosofal, e conseguiu impedir o roubo.

Harry Potter e a Câmara Secreta

Em seu segundo ano na escola de magia, aos doze anos de idade, Harry Potter é suspeito de ter aberto as portas da Câmara Secreta, onde, segundo as lendas, há um monstro capaz de acabar com todos os feiticeiros de “Meio Sangue” da Hogwarts. A câmara teria sido construída por Salazar Slytherin e apenas o seu herdeiro conseguiria abri-la. Muitos acreditam que Potter é o herdeiro, pois ele e Slytherin podem falar e entender a língua das cobras.

Lucius Malfoy e Voldemort fazem um feitiço que vitima Ginny Weasley,que é levada para a Câmara. Potter, através de uma passagem secreta, entra na Câmara e luta com Basilisk para salvar Ginny.

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

Harry Potter, aos treze anos de idade, cursa o terceiro ano da escola de magia. Sirius é acusado de ter traído os pais de Potter, ele escapa da prisão e todos acreditam que ele virá atrás de Harry. No decorrer da história descobre-se que Black é inocente e que queria apenas esclarecer isso a Potter.

Harry Potter e o Cálice de Fogo

Haverá na escola de magia e feitiçaria, um Torneio Tribuxo. Para o evento, a escola hospeda alunos de Beauxbatons e Durmstrang. Herry Potter é impedido de tentar representar a escola no Torneio devido à sua idade, 14 anos. Entretanto o Cálice de Fogo escolhe o seu nome e o de Cedrico Diggory como representantes.

Além do torneio, há também um baile de inverno, que faz parte da tradição. E nele há um clima de interesse pelo sexo oposto e de ciúmes entre os adolescentes. Na prova final do torneio, Potter e Diggory são transportados para um cemitério. Lá, há uma armadilha preparada por Voldemort. Diggory morre e Potter tem uma pequena quantidade de seu sangue retirada para revitalizar Voldemort, que tenta matá-lo, mas fracassa. O bruxinho retorna a Hogwarts com o corpo de Diggory.

Harry Potter e a Ordem da Fênix

Harry Potter volta para Hogwartes e o diretor Albus Dumbledore, avisa aos alunos que Voldemort irá retornar. Com o apoio de seu padrinho “Sirius Black” e integrantes da Ordem da Fênix, Potter decide treinar, em segredo, seus amigos, para enfrentar o Lorde das Trevas.

Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Voldemort torna-se uma ameaça para os dois mundos, o dos bruxos e o dos não bruxos. Os alunos da escola, como adolescentes que são, estão com os hormônios à flor da pele. Entretanto, um deles se separa dos demais, pois sabe que haverá uma tragédia.

Dumbledore trabalha para preparar Potter para a batalha contra o Lorde das Trevas, e para auxiliá-lo, recruta o Professor Horácio Slughorn, por acreditar que ele tenha informações muito importantes. Afinal, é um velho amigo que possui muitos contatos e conhecimentos.

Harry Potter e as Relíquias da Morte

Harry, Rony e Hermione dão início a uma missão perigosa para achar e acabar com as Horcruxes, o segredo da imortalidade e destruição do Lorde das Trevas. Sozinhos, o trio passa a ter uma dependência mútua, pois no caminho há Forças das Trevas com objetivo de acabar com eles. Simultaneamente, o mundo da magia passa a oferecer perigo a todos os inimigos de Voldemort.

A guerra começou e os Comensais da Morte do Lorde das Trevas conseguiram o controle do Ministério da Magia e até da escola, assustando e capturando quem atravessar o seu caminho, seja quem for. Mesmo assim, eles ainda buscam Harry Potter, que para Voldemort, é o prêmio mais importante. Os Comensais da Morte saem em busca do bruxinho com ordens de levá-lo vivo.

Até então, a saída de Potter é encontrar as Horcruxes antes que os Comensais da Morte o encontrem. Mas, enquanto procura por pistas, Potter descobre a lenda das Relíquias da Morte, que, se for verdadeira, pode oferecer a Voldemort o poder que ele busca incansavelmente. Potter é “O menino que sobreviveu”. Seu passado já decidiu seu futuro. Ele não é mais apenas um menino. E já está perto da batalha final com Voldemort. Para qual se prepara desde que entrou na escola.
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Gabriela Souza

Independente aos 16 anos, buscou desenvolver e trabalhar sua aptidão na comunicação. Andou no escuro, mas com a certeza de que estava no caminho certo. O medo do amanhã é o que o encoraja. Sua história se reescreve como um editor de hábitos simples, com o gosto pelo silêncio, veloz em suas decisões e atitudes, baseadas em uma referência de valores fantástica. Consegue adorar e abominar as pessoas. Apesar de não ter inspirações, carrega um pouco de cada grande amigo que o ajudou.

Construiu uma carreira sólida e, hoje, a busca por uma família saudável é o que o motiva. Dribla o tempo escasso para estar com as três filhas. Além do retorno proporcionado pelo seu trabalho, é nelas em quem encontra seu objetivo de vida. “Quero ser o herói das minhas três filhas”, este é Mário Fernando Souza, 40 anos, reconhecido como o editor das revistas Comunhão, ES Brasil, Prodfor, Super Ilha e diretor da Next Editorial.

Começou sua carreira como locutor. Na rádio Antena 1, pôde ter o privilégio de ser o primeiro profissional a integrar um rede via satélite de São Paulo para mais de 30 rádios no Brasil. Em 1990, teve o prazer de ser a primeira voz na rádio que ajudou a construir, a Antena 1 de Vitória. Estudou publicidade na Escola Superior de Propaganda e Marketing, ESPM, e começou a conduzir um trabalho que gerenciava conteúdo. A partir de então, especializou-se em Marketing Editorial que o habilitou ao exercício do Jornalismo.

A Next Editorial existe há 15 anos, e sob a direção de Mário Fernando tem conquistado o mercado pela qualidade através do segmento editorial. “Quando se fala em mídia segmentada, a Next Editorial é impar e praticamente sozinha no mercado”, disse. Dentre muitas reportagens marcantes que conduziu, relembra a matéria sobre mobilidade urbana publicada na ES Brasil. “Fizemos uma projeção com base em muita pesquisa, anunciando o estouro do caos do trânsito em Vitória, quando ele iria acontecer e muito antes dele se tornar eminente”. Com uma satisfação que emanava, contou que a matéria pautou vários veículos da mídia impressa, áudio e televisão por quase um mês, além de render prêmios.

Uma de suas maiores frustrações é acreditar que o seu produto jornalístico não se compara ao mercado ao qual está inserido. “Isso nos frustra porque fazemos o produto focado no Estado que mais cresce no Brasil, elaborando um produto segmentado para nichos absolutamente diferenciados, e não temos a pujança do mercado nos respaldando”, desabafou. Apesar das limitações, ele diz que suas frustrações são transformadas em satisfação com trabalho.

Dentre suas declarações, conta que o que a mídia oferece hoje não é mais o mesmo jornalismo do passado. Falta um componente que era essencial ao jornalista, o romantismo. “Sinto falta da loucura de Assis Chateaubriand, do empenho de Johannes Gutenberg, do entusiasmo de Artur Xexéo, tem que ter o algo mais”, exclamou.

Mário é um profissional que prima pela qualidade, busca competência e carrega em sua carreira jornalística uma bagagem notável. Trabalhou em várias rádios como a Cultura de Linhares e a Rede Antena 1. Trabalhou na agência de propaganda Imagem e Forma, na TV Leste de Governador Valadares, no jornal A Tribuna, tendo já prestado serviços para veículos de comunicação com a Folha de São Paulo, Correio Brasiliense, Rede Gazeta, Rede Record (Brasil) e na editora Abril. Dentre suas conquistas, ele destaca a edição de mais de 600 publicações.