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Harmonia, acordes, melodia e ritmo são estruturas que compõem tanto o cenário erudito quanto o da Música Popular Brasileira. Apesar de o embasamento teórico ser o mesmo, o ouvido percebe o contraste das formas que são tomadas quando se toca um e outro. Enquanto o primeiro preza pelo exato e consonante, a MPB permite criar a partir do que já existe, improvisar, além de mostrar o gingado peculiar, inerente ao seu ritmo.
Movida, principalmente, por instrumentos eletrônicos, de corda e piano, a MPB encontra-se nas camadas mais simples da sociedade. Hoje, o momento é do Funk, que movimenta milhares de jovens de todo o país, seja ele de classe baixa ou classe alta. Segundo a professora de percepção e ritmo, Sandra Miranda, a MPB cada vez mais tem tomado proporções maiores. “Você percebe quando uma música é feita no laboratório e quando é feita no morro, da própria realidade do país, e isso é fantástico, afirmou a professora.
A música brasileira é uma miscelânia, ou seja, uma gama de conteúdos variados expostos a sociedade. É preciso, porém, ser seletivo para absorver um produto elaborado e harmonicamente estruturado. “Existem dois tipos de música popular. O primeiro é acadêmico, para apreciar tecnicamente, o segundo, é aquele que te faz descontrair”, disse Thiago Pessanha, estudante do curso técnico de MPB da Faculdade de Música do Espírito Santo, Fames.
A professora de MPB, Luciana Castelo, diz que hoje o brasileiro aceita tudo o que é oferecido, há uma banalização do que realmente é música, porque perderam princípios, conceitos e moralidade para exigir produto de qualidade. “Não acho que ela é valorizada porque o que a grande massa gosta é do balanço, da batida da música, se colocar isso em números, a MPB que vende não é a do Tom Jobim, do Chico Buarque, mas é a dos cantores do Funk, que ainda precisam melhorar suas técnicas e letras”, contou a professora Luciana.
Samba
O Samba é uma vertente que encanta de tal maneira instrumentistas e dançarinos da MPB. Passou por várias direções como o Samba-canção, o Carnavalesco e o Sambalanço, até estourar nas rádios com compositores e cantores como Martinho da Vila, Bezerra da Silva, Clara Nunes e Beth Carvalho. Após esse período, o Samba retoma seu cenário sob a forma de pagode, com uma linguagem mais popular e novos instrumentos. Hoje, é o gênero musical que melhor representa a música popular brasileira.
Os sucessos da MPB
O marco da história se deu com a junção de dois ritmos musicais, o lundu e a modinha. O primeiro caracteriza-se por uma batida forte e dançante, o segundo, é erudito e melancólico. No decorrer do tempo, surgem vários gêneros dentro da MPB segundo as conjunturas presentes do momento, como a Bossa Nova, o Sertanejo, o Chorinho e o Samba-canção.
No século XIX, o Chorinho ganhou o seu espaço com o sucesso da marchinha carnavalesca ô abre alas composta pela cantora Chiquinha Gonzaga. O Samba aparece no século XX, com gravações do compositor Pixinguinha. Com um caráter mais sofisticado e suave, surge, na década de 50, a Bossa Nova. Diferente de outros gêneros, a Bossa fez sucesso no exterior com Tom Jobim e João Gilberto. Neste momento, aparecem personalidades como Milton Nascimento, Elis Regina, Chico Buarque, Caetano Veloso, com o Festival de MPB organizado pela TV Record, que começava a popularizar-se.
Com sucessivas apresentações em boates e bares das grandes cidades, destaca-se Maria Bethânia. Além dela, também surgem personalidades como Djavan, Cazuza, Tim Maia e Raul Seixas. A partir dos anos 80, sob fortes influências de outros países, vários estilos musicais ganham evidência no país. No Rock, destaque para Paralamas do Sucesso, Legião Urbana e Rita Lee. No Rap, ganha visibilidade os cantores Gabriel, o pensador, O Rappa e o grupo Planet Hemp. E as duplas Leandro e Leonardo e Chitãozinho e Xororó, compõem o cenário da música sertaneja.
Lançamento do filme “Uma Noite em 67”
Promovido pelo Festival Rumo Estação Cinema, Rec, o Filme Uma Noite em 67, dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, relata o III Festival de Música Popular Brasileira organizado pela Tv Record. Na disputa, estavam Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Edu Lobo e Sérgio Ricardo. Com a utilização de imagens originais, o filme registra as principais conjunturas da época vividas pela sociedade, como a ditadura e a proeminência do Tropicalismo.
Movida, principalmente, por instrumentos eletrônicos, de corda e piano, a MPB encontra-se nas camadas mais simples da sociedade. Hoje, o momento é do Funk, que movimenta milhares de jovens de todo o país, seja ele de classe baixa ou classe alta. Segundo a professora de percepção e ritmo, Sandra Miranda, a MPB cada vez mais tem tomado proporções maiores. “Você percebe quando uma música é feita no laboratório e quando é feita no morro, da própria realidade do país, e isso é fantástico, afirmou a professora.
A música brasileira é uma miscelânia, ou seja, uma gama de conteúdos variados expostos a sociedade. É preciso, porém, ser seletivo para absorver um produto elaborado e harmonicamente estruturado. “Existem dois tipos de música popular. O primeiro é acadêmico, para apreciar tecnicamente, o segundo, é aquele que te faz descontrair”, disse Thiago Pessanha, estudante do curso técnico de MPB da Faculdade de Música do Espírito Santo, Fames.
A professora de MPB, Luciana Castelo, diz que hoje o brasileiro aceita tudo o que é oferecido, há uma banalização do que realmente é música, porque perderam princípios, conceitos e moralidade para exigir produto de qualidade. “Não acho que ela é valorizada porque o que a grande massa gosta é do balanço, da batida da música, se colocar isso em números, a MPB que vende não é a do Tom Jobim, do Chico Buarque, mas é a dos cantores do Funk, que ainda precisam melhorar suas técnicas e letras”, contou a professora Luciana.
Samba
O Samba é uma vertente que encanta de tal maneira instrumentistas e dançarinos da MPB. Passou por várias direções como o Samba-canção, o Carnavalesco e o Sambalanço, até estourar nas rádios com compositores e cantores como Martinho da Vila, Bezerra da Silva, Clara Nunes e Beth Carvalho. Após esse período, o Samba retoma seu cenário sob a forma de pagode, com uma linguagem mais popular e novos instrumentos. Hoje, é o gênero musical que melhor representa a música popular brasileira.
Os sucessos da MPB
O marco da história se deu com a junção de dois ritmos musicais, o lundu e a modinha. O primeiro caracteriza-se por uma batida forte e dançante, o segundo, é erudito e melancólico. No decorrer do tempo, surgem vários gêneros dentro da MPB segundo as conjunturas presentes do momento, como a Bossa Nova, o Sertanejo, o Chorinho e o Samba-canção.
No século XIX, o Chorinho ganhou o seu espaço com o sucesso da marchinha carnavalesca ô abre alas composta pela cantora Chiquinha Gonzaga. O Samba aparece no século XX, com gravações do compositor Pixinguinha. Com um caráter mais sofisticado e suave, surge, na década de 50, a Bossa Nova. Diferente de outros gêneros, a Bossa fez sucesso no exterior com Tom Jobim e João Gilberto. Neste momento, aparecem personalidades como Milton Nascimento, Elis Regina, Chico Buarque, Caetano Veloso, com o Festival de MPB organizado pela TV Record, que começava a popularizar-se.
Com sucessivas apresentações em boates e bares das grandes cidades, destaca-se Maria Bethânia. Além dela, também surgem personalidades como Djavan, Cazuza, Tim Maia e Raul Seixas. A partir dos anos 80, sob fortes influências de outros países, vários estilos musicais ganham evidência no país. No Rock, destaque para Paralamas do Sucesso, Legião Urbana e Rita Lee. No Rap, ganha visibilidade os cantores Gabriel, o pensador, O Rappa e o grupo Planet Hemp. E as duplas Leandro e Leonardo e Chitãozinho e Xororó, compõem o cenário da música sertaneja.
Lançamento do filme “Uma Noite em 67”
Promovido pelo Festival Rumo Estação Cinema, Rec, o Filme Uma Noite em 67, dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, relata o III Festival de Música Popular Brasileira organizado pela Tv Record. Na disputa, estavam Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Edu Lobo e Sérgio Ricardo. Com a utilização de imagens originais, o filme registra as principais conjunturas da época vividas pela sociedade, como a ditadura e a proeminência do Tropicalismo.