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Ano Sacerdotal e Romaria das Mulheres marcam o encerramento do Oitavário
Há 440 anos, a Festa da Penha reúne fiéis e devotos a Nossa Senhora da Penha, Padroeira do Estado, para fazer votos, agradecer e venerar a Santa. A Festa é realizada em Vila Velha e conta com a participação de fiéis de todo o Estado e também de várias partes do país. Para os capixabas e sacerdotes da igreja Católica, essa é a festa das alegrias porque lembra a boa nova Jesus Cristo ressuscitado e Maria como portadora dessa boa nova para todos. Para complementar a Festa, existem o Oitavário, romarias e shows.
O Oitavário é uma celebração eucarística que antecede a Festa da Penha e dura oito dias. Essa celebração começa no dia de Páscoa e prepara os fiéis para o Dia de Nossa Senhora da Penha. Foram celebradas oito missas durante o Oitavário, e cada dia de celebração foi organizado por uma paróquia. Mesmo com o tempo incerto, ora com chuva e ora com sol, os fiéis não foram abalados e compareceram às missas para agradecer e homenagear a Santa.
A missa do primeiro dia foi marcada pela abertura das celebrações sob o tema Catequese, presidida pelo padre Ermindo Rapozo, da Paróquia Rainha da Paz, de Santa Maria de Jetibá. No segundo dia, com o tema Vocações e Ministerialidade, o padre Renato Criste falou a respeito da omissão ou negação dos católicos à religião. O padre Antônio Peroni, da Área Pastoral Cariacica/Viana baseou-se no lema “Deus ama o direito e a justiça" para falar sobre o tema Eleições no terceiro dia. Na quarta missa, o tema foi Acolhida, realizada pelo padre Manoel David Neto e também celebrada pela organização da área Benevente.
No quinto dia, com o tema Família, o padre Anderson Teixeira falou a respeito dos valores da família e do casamento no mundo e que Jesus é a solução de todas as dificuldades. O Frei Silvestre Brunoro, da paróquia Santa Rita de Cássia na Praia do Canto, baseou-se no tema Economia e Vida, no sexto dia do Oitavário, para falar da ganância que sempre fala mais alto do homem e nada tem para oferecer a Deus e aos outros. E, no sétimo, sob o tema Anúncio, o Bispo diocesano, Dom Célio Goulart, embasou-se no lema “não podemos calar sobre o que vimos e ouvimos" para fazer a homilia.
Oitavo dia
O último dia de celebração do Oitavário foi realizado na Prainha de Vila Velha e contou com a participação da romaria das mulheres e de muitos outros fiéis. Sob o lema “Como o pai me enviou eu também os envio”, o bispo auxiliar Dom Mário Marquez abordou o tema Ano Sacerdotal. Segundo o Bispo, é o amor de Deus que deve agir para sermos mensageiros do amor como Ele nos mandou. Em meio à multidão de mulheres, ressaltou também, a força do Cristo ressuscitado que habita nelas para fazer um mundo mais fraterno e melhor.
Durante a homilia, o Bispo enfatizou o valor de orar pela santificação dos sacerdotes, de buscar os caminhos santos e o que a família representa e como colabora nesse processo de santificação. “É importante falar da vida sacerdotal por estarmos no ano sacerdotal. E o sacerdote vem da família, ele nasce como qualquer outra criatura, se sente vocacionado e, muitas vezes, impulsionado para essa missão. Então, mais oportuno, é caracterizar esta menção dos sacerdotes para lembrar a mãe deles, Maria, que também é mãe do filho de Deus e de todos nós”, disse o bispo Dom Mário.
A eucaristia e o ato penitencial foram alguns dos momentos simbólicos que caracterizam a missa de uma forma especial. Na eucaristia, todas as mãos foram erguidas ao céu e o Pai Nosso foi rezado. “É na eucaristia que encontramos Cristo”, declarou Dom Mário. No ato penitencial, as pessoas foram aconselhadas pelo Bispo a pedirem perdão pelos seus pecados, proteção divina e a bênção do Senhor Jesus Cristo.
A missa contou com vários momentos marcantes. Com a romaria das mulheres, o número de fiéis aumentou de forma expressiva e muitos balões coloridos, trazidos pela romaria, enfeitaram a celebração. A chegada da imagem da Padroeira à Prainha rendeu muitos aplausos e estouros de balões como forma de recebê-la e homenageá-la. Durante a cerimônia, o vôo de pombos coloridos para ilustrar o tema da Festa Maria, sinal de esperança para o mundo encantou a todos. E, no final da missa, oito meninas dançaram e utilizaram as mãos para fazer o sinal universal de pássaro e simbolizar a paz.
Testemunhas de milagres
Rosalina Rangel compareceu a todos os dias do Oitavário para agradecer à santa que sempre a ajudou. Morava em Minas Gerais e veio para Vitória junto com os filhos passando muitas dificuldades. “Quando cheguei a Vitória, fiz um voto a Nossa Senhora da Penha para que meus filhos melhorassem de saúde. A santa ouviu meu apelo e, hoje, meus filhos passam bem e trabalham”, disse Rosalina. Ela conseguiu um emprego em um hotel, onde trabalhou durante oito anos. Após esse tempo, Rosalina ficou desempregada por dois meses. Ao voltar a buscar forças na santa, obteve um trabalho em uma concessionária e, muito emocionada, contou que recebeu a aposentadoria pouco tempo depois.
Ana Maria Dodaro vai à Festa da Penha há 18 anos e também participou de todas as missas do Oitavário. Sempre foi educada nos princípios da Igreja Católica Apostólica Romana e, hoje, é catequista e trabalha como voluntária na Casa Acolhida, no Colégio Marista. Já foi casada e tem três filhos, um deles não fala e está sob a guarda do pai. Ela pediu a Nossa Senhora da Penha para que pudesse ver seu filho que é mudo e, neste ano, a santa realizou seu pedido. “Amo meu filho e supero a ausência dele com as crianças que trabalho na catequese e na Casa Acolhida”, disse Ana Maria.
Há 440 anos, a Festa da Penha reúne fiéis e devotos a Nossa Senhora da Penha, Padroeira do Estado, para fazer votos, agradecer e venerar a Santa. A Festa é realizada em Vila Velha e conta com a participação de fiéis de todo o Estado e também de várias partes do país. Para os capixabas e sacerdotes da igreja Católica, essa é a festa das alegrias porque lembra a boa nova Jesus Cristo ressuscitado e Maria como portadora dessa boa nova para todos. Para complementar a Festa, existem o Oitavário, romarias e shows.
O Oitavário é uma celebração eucarística que antecede a Festa da Penha e dura oito dias. Essa celebração começa no dia de Páscoa e prepara os fiéis para o Dia de Nossa Senhora da Penha. Foram celebradas oito missas durante o Oitavário, e cada dia de celebração foi organizado por uma paróquia. Mesmo com o tempo incerto, ora com chuva e ora com sol, os fiéis não foram abalados e compareceram às missas para agradecer e homenagear a Santa.
A missa do primeiro dia foi marcada pela abertura das celebrações sob o tema Catequese, presidida pelo padre Ermindo Rapozo, da Paróquia Rainha da Paz, de Santa Maria de Jetibá. No segundo dia, com o tema Vocações e Ministerialidade, o padre Renato Criste falou a respeito da omissão ou negação dos católicos à religião. O padre Antônio Peroni, da Área Pastoral Cariacica/Viana baseou-se no lema “Deus ama o direito e a justiça" para falar sobre o tema Eleições no terceiro dia. Na quarta missa, o tema foi Acolhida, realizada pelo padre Manoel David Neto e também celebrada pela organização da área Benevente.
No quinto dia, com o tema Família, o padre Anderson Teixeira falou a respeito dos valores da família e do casamento no mundo e que Jesus é a solução de todas as dificuldades. O Frei Silvestre Brunoro, da paróquia Santa Rita de Cássia na Praia do Canto, baseou-se no tema Economia e Vida, no sexto dia do Oitavário, para falar da ganância que sempre fala mais alto do homem e nada tem para oferecer a Deus e aos outros. E, no sétimo, sob o tema Anúncio, o Bispo diocesano, Dom Célio Goulart, embasou-se no lema “não podemos calar sobre o que vimos e ouvimos" para fazer a homilia.
Oitavo dia
O último dia de celebração do Oitavário foi realizado na Prainha de Vila Velha e contou com a participação da romaria das mulheres e de muitos outros fiéis. Sob o lema “Como o pai me enviou eu também os envio”, o bispo auxiliar Dom Mário Marquez abordou o tema Ano Sacerdotal. Segundo o Bispo, é o amor de Deus que deve agir para sermos mensageiros do amor como Ele nos mandou. Em meio à multidão de mulheres, ressaltou também, a força do Cristo ressuscitado que habita nelas para fazer um mundo mais fraterno e melhor.
Durante a homilia, o Bispo enfatizou o valor de orar pela santificação dos sacerdotes, de buscar os caminhos santos e o que a família representa e como colabora nesse processo de santificação. “É importante falar da vida sacerdotal por estarmos no ano sacerdotal. E o sacerdote vem da família, ele nasce como qualquer outra criatura, se sente vocacionado e, muitas vezes, impulsionado para essa missão. Então, mais oportuno, é caracterizar esta menção dos sacerdotes para lembrar a mãe deles, Maria, que também é mãe do filho de Deus e de todos nós”, disse o bispo Dom Mário.
A eucaristia e o ato penitencial foram alguns dos momentos simbólicos que caracterizam a missa de uma forma especial. Na eucaristia, todas as mãos foram erguidas ao céu e o Pai Nosso foi rezado. “É na eucaristia que encontramos Cristo”, declarou Dom Mário. No ato penitencial, as pessoas foram aconselhadas pelo Bispo a pedirem perdão pelos seus pecados, proteção divina e a bênção do Senhor Jesus Cristo.
A missa contou com vários momentos marcantes. Com a romaria das mulheres, o número de fiéis aumentou de forma expressiva e muitos balões coloridos, trazidos pela romaria, enfeitaram a celebração. A chegada da imagem da Padroeira à Prainha rendeu muitos aplausos e estouros de balões como forma de recebê-la e homenageá-la. Durante a cerimônia, o vôo de pombos coloridos para ilustrar o tema da Festa Maria, sinal de esperança para o mundo encantou a todos. E, no final da missa, oito meninas dançaram e utilizaram as mãos para fazer o sinal universal de pássaro e simbolizar a paz.
Testemunhas de milagres
Rosalina Rangel compareceu a todos os dias do Oitavário para agradecer à santa que sempre a ajudou. Morava em Minas Gerais e veio para Vitória junto com os filhos passando muitas dificuldades. “Quando cheguei a Vitória, fiz um voto a Nossa Senhora da Penha para que meus filhos melhorassem de saúde. A santa ouviu meu apelo e, hoje, meus filhos passam bem e trabalham”, disse Rosalina. Ela conseguiu um emprego em um hotel, onde trabalhou durante oito anos. Após esse tempo, Rosalina ficou desempregada por dois meses. Ao voltar a buscar forças na santa, obteve um trabalho em uma concessionária e, muito emocionada, contou que recebeu a aposentadoria pouco tempo depois.
Ana Maria Dodaro vai à Festa da Penha há 18 anos e também participou de todas as missas do Oitavário. Sempre foi educada nos princípios da Igreja Católica Apostólica Romana e, hoje, é catequista e trabalha como voluntária na Casa Acolhida, no Colégio Marista. Já foi casada e tem três filhos, um deles não fala e está sob a guarda do pai. Ela pediu a Nossa Senhora da Penha para que pudesse ver seu filho que é mudo e, neste ano, a santa realizou seu pedido. “Amo meu filho e supero a ausência dele com as crianças que trabalho na catequese e na Casa Acolhida”, disse Ana Maria.