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Gabriela Souza

O Hospital Santa Rita já cancelou 12 cirurgias no início do mês por falta de sangue. Os tipos sanguíneos mais coletados são o A e O positivo. Porém, os tipos que eles mais precisam são os de fator Rh negativo. O número ideal de doações por mês é de 4,5 a 5 mil. Contudo, apenas 3,5 mil doações foram registradas em todo o Estado.

Segundo a reportagem Falta sangue, e Santa Rita cancela cirurgias publicada por Eduardo Fachetti, o número de doações não estão suprindo a demanda. "No Centro de Hematologia e Hemoterapia do Espírito Santo (Hemoes), maior banco de sangue capixaba, a captação caiu 50% desde o início do ano. De acordo com o diretor-técnico do hemocentro, Volmar Belizário, cerca de 50 doações têm sido feitas todos os dias, sendo que o ideal para suprir a demanda do sistema hospitalar público do Estado seria de pelo menos 100 captações ao dia", afirma.

Não posso doar sangue, se pudesse com certeza eu doaria. Deve ser gratificante saber que uma pessoa precisa de você, precisa do seu sangue pra viver, que só você pode ajudar a manter uma vida. As vezes só nos conscientizamos de que doar é importante quando é um parente que precisa, e existem muitas pessoas que só começaram a doar sempre quando um parente precisou pela primeira vez. Você se sente realizado por ter ajudado alguém, por ter feito alguém feliz, e eu percebi isso lendo vários depoimentos de doadores e de pessoas que receberam à doação.

Se você deseja ser um doador observe os requisitos necessários abaixo:

Homem ou mulher com boa saúde, que não tenha sido acometido de hepatite depois dos 10 anos de idade

Não seja usuário de drogas

Esteja alimentado

Não esteja fazendo uso de medicamentos

Tenha entre 18 e 65 anos de idade

Pese acima de 50 quilos

Não tenha ingerido bebida alcoólica nas últimas 24 horas

Não tenha colocado piercing ou feito tatuagem nos últimos 12 meses

Não tenha realizado endoscopia nos últimos 12 meses

DEPOIMENTOS

"Minha primeira doação foi para avó de minha esposa que estava hospitalizada, na verdade nunca tinha pensado muito neste tipo de solidariedade. Depois da primeira doação percebi que sem muito esforço e demandando uma hora do seu tempo quatro vezes ao ano (número máximo de doações de sangue por ano) podemos ajudar muito, pessoas que necessitam deste auxílio, assim passei a ser doador assíduo e também incentivador de outras pessoas". Eder Rezende.

"Dependo do sangue como se fosse um carro. Eu brinco que vou ao Hemocentro abastecer. Recebo plaqueta toda semana e sangue a cada 3 semanas. Penso no doador como aquele que está me mantendo viva. O sangue de um doador proporciona minha vida a cada 15 dias. Tenho anemia aplástica. Necessito de um doador de medula. A gente que precisa é muito grata aos doadores. Eu não os conheço, mas Deus deve conhecer. O doador não tem ideia do quanto o sangue é importante pra gente. O sangue não sobra, utilizamos tudo. Muitas pessoas hoje não doam por não saber da importância desse ato de amor. A doação de sangue permite que eu passe bons momentos com a minha filha. Eu sempre falo para as pessoas: - Não deixe pra dar valor ao seu sangue somente quando você precisar. Ele é muito valioso.” Flávia.
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Gabriela Souza

Você concorda com a não obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para exercer a profissão ?

Sim 4 (57%)
Não 2 (28%)
Não tenho opinião formada sobre esse assunto 1 (14%)

Lamentável o resultado da enquete. É verdade que a profissão de Jornalista pode ser aprendida na prática e com o tempo. Porém, existem teorias que precisam ser estudadas e discutidas entre professor e aluno para que ele não venha a cometer sérios riscos às empresas pelas quais irá trabalhar. Existem muitos jornalistas por aí que não sabem como falar e se expressam mal, prejudicam as empresas e a si mesmos. A obrigatoriedade do diploma de Jornalismo é importante sim. Vocês precisam de informação segura e de qualidade.




Por Alberto Dines (Observatório da Imprensa)


“Fiquemos com a decisão do STF. Embora irreversível, não é necessariamente a mais correta, nem a mais eficaz. A maioria do plenário seguiu o voto do presidente da Corte, Gilmar Mendes, relator do processo, que se aferrou à velha alegação de que a obrigatoriedade do diploma de jornalista fere a isonomia e a liberdade de expressão garantida pela Constituição.
Para derrubar esta argumentação basta um pequeno exercício estatístico: na quarta-feira em que a decisão foi tomada, nas edições dos três jornalões, dos 29 artigos regulares e assinados, apenas 18 eram de autoria de jornalistas profissionais, os 11 restantes eram de autoria de não-jornalistas. Esta proporção 60% a 40% é bastante razoável e revela que o sistema vigente de obrigatoriedade do diploma de jornalismo não discrimina colaboradores oriundos de outras profissões.
No seu relatório, o ministro Gilmar Mendes também tenta contestar a afirmação de que profissionais formados em jornalismo comportam-se de forma mais responsável e menos abusiva. Data vênia, o ministro-presidente da Suprema Corte está redondamente enganado: nas escolas de jornalismo os futuros profissionais são treinados por professores de ética e legislação e sabem perfeitamente até onde podem ir.
É por isso que na Europa e Estados Unidos onde não existe a obrigatoriedade do diploma de jornalismo, são as empresas jornalisticas que preferem os profissionais formados em jornalismo, justamente para não correrem o risco de serem processadas e punidas com pesadas indenizações em ações por danos morais.”

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Gabriela Souza
Por qual meio de comunicação você prefere se informar?

Jornal Impresso 0 (0%)
Televisão 2 (25%)
Internet 6 (75%)
Rádio 0 (0%)


Não vou dizer que o resultado da enquete não era o esperado. Já foi o tempo em que todos se juntavam com os amigos, pegavam o aparelho de rádio, e sem qualquer traço facial de tédio, muito pelo contrário, ouviam atentamente ao programa Repórter Esso. A televisão, que sempre teve de tudo para todas as idades, tem como marca essencial o entretenimento da sociedade. E o que dizer do nosso bom e velho amigo jornal impresso/ Já foi o seu tempo também. Quem nunca ouviu alguma história dos famosos folhetins// Todos os dias não tinha um jornal que não era vendido, todos queriam saber o desenrolar e o final da história.

Cada um é único em suas características. E não vejo o fim de nenhum deles. Há quem diga que o impresso acabará, mas eu os explicarei que não.

com o surgimento da televisão o rádio não acabou, e olha que uma imagem faz toda a diferença, mas ele sofreu várias mudanças. A televisão teve que fazer suas mudanças também com o crescimento da Internet. Assim como o jornal impresso também terá que fazer.

A Internet é a bola da vez porque ela é rápida, prática e dá mais comodidade as pessoas, ao contrário do que fornece o jornal impresso. Minha mãe odeia pegar no jornal, ela é toda alérgica. E ninguém quer ficar olhando uma página por vez se pode abrir várias pelo computador. Ou seja, mil vezes melhor.

O caminho do impresso é a discussão de assuntos que estarão sendo retratados na televisão, na Internet e no rádio. Com textos mais longos, com mais opiniões, para que o leitor entenda, reflita e tenha sua própria opinião a respeito dos assuntos.
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Gabriela Souza
Com que frequência você lê jornais

5 (55%) - Todos os dias da semana
1 (11%) - Uma vez por semana
2 (22%) - as vezes
1 (11%) - raramente
0 (0%) - Não gosto de ler

Legal saber que vocês procuram a informação de forma contínua e interessada. Os jornais muito tem a oferecer e também a jogar fora. Mas somente através da leitura e da reflexão é que vocês terão base para distinguir o momento de usufruir e o de ignorar.

"Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem". Mário Quintana.
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Gabriela Souza

A partir do momento em que o indivíduo começa a ter suas próprias opiniões e atitudes, ele toma determinados assuntos e vertentes como negativos ou positivos. Isso se deve a tradições familiares, a convivência com outros indivíduos e determinadas experiências que vão aparecendo ao longo do tempo. O preconceito surge quando a pessoa não conhece o objeto, a pessoa ou a circunstância a que foi submetida e dessa forma cria e formula pensamentos e conceitos sem procurar conhecer realmente. O mundo passa por constantes mudanças, tanto no ramo tecnológico quanto no político, social entre outros, e a pessoa que não consegue se adaptar as novas tendências tende a rejeitá-las e a se fechar. Como o tema é de grande abrangência, ater-me-ei ao preconceito social.

Segundo a reportagem "Capixaba conhece preconceituosos, mas não admite ter este comportamento, diz pesquisa" publicada no jornal A Gazeta pelo repórter Rodrigo Rezende, são poucas as pessoas que reconhecem ter preconceitos sociais. Porém, ao notar e culpar o problema à sociedade, o percentual já não é baixo assim. "Dos 407 entrevistados na Grande Vitória, no dia 10 de dezembro de 2009, apenas 24,8% reconheceram que tratam as pessoas de forma diferente devido a influência ou classe social. Além disso, 28,5% dos capixabas têm a tendência de culpar os menos favorecidos em casos de crime", observa o repórter.

Muitas pessoas sentem medo ao passar perto de outra que tenha uma aparência feia e suja, acham que vão ser abordadas e assaltadas. Ao entrar no ônibus o assento é sempre meticulosamente escolhido. Em uma seleção de emprego, as empresas preferem contratar pessoas que tenham um poder aquisitivo mais alto. Esses são exemplos simples e que passam despercebidos, mas que provam o preconceito.

A pesquisa relatada na reportagem apontou também que a classe C possui a mesma percepção da classe A e B. "O preconceito social pode até parecer uma exclusividade das pessoas mais ricas, no entanto, segundo a Futura, as pessoas com menos renda e escolaridade são tão preconceituosas quanto os entrevistados de classes altas. Nesta consulta, 57,9% cidadãos da classe C responderam que o brasileiro trata as pessoas de forma diferente de acordo com a influência ou posição social que elas possuem. Já 52,6% dos respondentes das classes A/B tiveram a mesma percepção", confirma a pesquisa.

Cuidado ao dizer que é livre de preconceitos, é simplesmente inexequível. Ele pode estar tão enraizado que você pode não o perceber, nem mesmo o esconder, as reações do homem a determinadas situações da vida são demasiadamente rápidas, e dessa forma, você pode invalidar sua palavra.